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Dia nacional de protesto da CGTP na 5.ª feira "não é o fim da viagem"

A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, afirmou que a adesão ao dia nacional de protesto que a central sindical convocou para quinta-feira tem crescido diariamente, mas avisou que este não é o fim da viagem na luta dos trabalhadores.

Dia nacional de protesto da CGTP na 5.ª feira "não é o fim da viagem"
Notícias ao Minuto

14:23 - 07/02/23 por Lusa

Economia Isabel Camarinha

"O dia 9 de fevereiro vai ser um dia de grande luta no nosso país que vem na continuidade da luta que vem sendo desenvolvida, não é o fim da viagem. Vamos ter de continuar a lutar", afirmou hoje Isabel Camarinha numa conferência de imprensa na sede da CGTP em Lisboa, na qual falou das ações que estão previstas, nomeadamente greves e paralisações em todos os setores e em todo o país.

Na origem da convocação deste dia nacional de indignação, protesto e luta está a reivindicação do aumento geral dos salários, o controlo dos preços, a regulação dos horários de trabalho, a defesa da contratação coletiva e a revogação das "normas gravosas" da legislação laboral.

Isabel Camarinha referiu-se ainda ao clima de "intensificação muito grande da luta" que se tem vindo a verificar, evolução que atribui à "degradação das condições de vida e de trabalho" e que levou a central sindical a avançar para este dia nacional de luta e protesto.

"Desde que [este dia nacional de luta] foi convocado pela GCTP todos os dias cresce o número de trabalhadores que aderem e exigem respostas aos seus problemas", precisou a dirigente sindical, assinalando que os trabalhadores, pensionistas e população em geral necessitam de respostas perante a degradação das condições de vida, com a CGTP a exigir um aumento salarial de 10% com um mínimo de 100 euros mensais, a subida do salário mínimo nacional para os 850 euros, bem como o "controlo de preços" e a taxação dos "lucros brutais" de empresas de setores como a energia, financeiro ou distribuição.

A jornada que terá lugar esta quinta-feira contempla a realização de greves, paralisações, plenários e concentrações à porta de empresas e serviços públicos e também com aquilo a que a CGTP chama das "praças da indignação".

Estas praças, referiu, são espaços que permitem que em cada distrito possa haver "convergência de todas estas ações de luta" e onde "podem estar todos os que sentem necessidade de uma resposta aos seus problemas".

Este dia de luta abrange público e privado, estando previstas greves em vários serviços públicos e em vários setores da economia, como serviços ou indústria, apontou a dirigente sindical.

Questionada sobre se esta quinta-feira será uma antecâmara para uma greve geral, Isabel Camarinha referiu que para já o foco está no dia 09, havendo o objetivo de que seja "um grande dia de luta".

"Depois do dia 9 faremos balanço, o ponto de situação e depois a luta vai ter de continuar e veremos de que forma é que vamos prosseguir essa luta", precisou.

[Notícia atualizada às 15h49]

Leia Também: CGTP acompanha "luta dos professores" mas não comenta pedido do STOP

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