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Sintap alerta para "ações de luta" se Governo não corrigir tabelas do IRS

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Sintap) exigiu que o Governo proceda à "correção das tabelas de retenção na fonte do IRS", avisando que se tal não acontecer haverá "ações de luta".

Sintap alerta para "ações de luta" se Governo não corrigir tabelas do IRS
Notícias ao Minuto

13:57 - 18/01/23 por Lusa

Economia IRS

Num comunicado, a estrutura sindical disse que Governo "deve proceder à imediata correção das tabelas de retenção na fonte do IRS" para "evitar as situações inadmissíveis e incompreensíveis que conduzem a que trabalhadores vejam os seus aumentos salariais e valorizações das carreiras de 104 euros serem totalmente absorvidos pelas enormes contribuições e impostos obrigatórios a que estão sujeitos".

Segundo o sindicato, esta questão leva a que estes trabalhadores fiquem, "inclusivamente, a auferir vencimentos líquidos inferiores a colegas, muitos deles recém-admitidos nos quadros dos serviços públicos, que têm como salário a base remuneratória da Administração Pública".

Segundo o Sintap, "a ausência de respostas do Governo relativamente à necessidade urgente de corrigir estas situações de enorme injustiça, conduzirá, inevitavelmente, à tomada de todas as ações de luta consideradas necessárias para que a justiça seja reposta".

A estrutura sindical garantiu que "esta urgência é tanto maior" se se considerar "que em causa está a capacidade das famílias de mais baixos rendimentos para resistirem às grandes dificuldades que atravessam devido aos efeitos da anormal subida do custo de vida".

Por outro lado, o Sintap destacou que "o Governo tem de cumprir integralmente todos os pontos do texto acordado, nomeadamente no que respeita à negociação das carreiras subsistentes e não revistas de grau de complexidade 2 e 3", apontando que "tarda em ser definido um calendário negocial com esse objetivo, algo que já devia ter sido feito ainda antes do final de 2022, bem como a abertura do processo de negociação de revisão do SIADAP [sistema de avaliação], previsto também para o corrente mês de janeiro".

Esta negociação tem em vista "o alcance de um sistema de avaliação mais justo e que permita que os trabalhadores possam progredir mais rapidamente em carreiras cujo topo é, atualmente, inalcançável para a vasta maioria".

O Sintap disse ainda, "enquanto sindicato que é dos mais representativos de todas as carreiras do setor da Educação", que apoia "todas as formas de luta levadas a cabo pelos trabalhadores do setor", exigindo "da parte do Governo o desenvolvimento de processos de negociação com o objetivo de encontrar soluções justas e respeitadoras dos direitos de todos os trabalhadores e promotoras da excelência do ensino público".

Por fim, a estrutura "considera fulcral" que "o Governo avance nos processos negociais em curso, como o da criação da carreira de técnico auxiliar de saúde", e que dê sinais claros de que "pretende agir de forma semelhante face aos outros setores da Administração Pública (Educação, Segurança Social, Autarquias, Justiça, etc.)".

Para o Sintap, o executivo deve respeitar "o espírito do acordo recentemente assinado, nomeadamente através da abertura de processos de negociação que corrijam as injustiças geradas e de outros que permitam avançar no que respeita à valorização de todas as carreiras da Administração Pública".

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