Medidas adicionais de 2016 não devem cortar rendimentos
O Governo afirmou hoje que "haverá medidas adicionais" em 2016, mas disse que "não faz qualquer sentido retirar rendimentos" a funcionários públicos e pensionistas através desses cortes.
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Economia DEO
O Documento de Estratégia Orçamental (DEO), hoje entregue à Assembleia da República e enviado a Bruxelas, refere que haverá "medidas adicionais" em 2016, equivalentes a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), além dos cortes de 0,8% do PIB já previstos para 2015.
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou hoje, na conferência de imprensa em que apresentou o DEO, que, "para 2016, haverá medidas adicionais que não são anunciadas agora", uma vez que o Governo só está obrigado à sua quantificação.
"Eu espero muito sinceramente que nem sequer faça qualquer sentido ponderar retirar rendimentos [em 2016]", acrescentou a governante, considerando que "seria uma coisa quase doentia" ter, no mesmo documento, medidas para repor rendimentos em 2015 e medidas para retirar rendimentos no ano seguinte.
"As medidas para 2016 serão as que decorrerem do que entretanto o que vier a ser decidido, privilegiando as poupanças e redução de despesa da máquina do Estado", disse Maria Luís Albuquerque.
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