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Recado de Marcelo? "Quem executa é o Governo, pressão nós já sentimos"

Ministra da Coesão sublinha que a "preocupação que o senhor Presidente partilhou é a preocupação do Governo".

Recado de Marcelo? "Quem executa é o Governo, pressão nós já sentimos"
Notícias ao Minuto

14:21 - 09/11/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Ana Abrunhosa

A ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, afirmou esta quarta-feira que quem executa os fundos é o Governo e que este já sente a "pressão", respondendo assim ao recado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

"Quem executa e governa é o Governo, a pressão nós já a sentimos, portanto, a preocupação que o senhor Presidente partilhou é a preocupação do Governo. Agora o facto de a ter manifestado publicamente não altera em nada os nossos procedimentos", disse a governante em declarações aos jornalistas, transmitidas pela SIC Notícias. 

Ana Abrunhosa diz que "é a lei que determina que um projeto antes de ir para obra tem que ter certas formalidades, estudo de impacto ambiental, pareces de entidades".

No início da semana, o primeiro-ministro desvalorizou o modo como o Presidente da República se dirigiu com avisos à sua ministra da Coesão Territorial sobre a execução de fundos estruturais, considerando que Marcelo Rebelo de Sousa tem "momentos de criatividade".

Esta posição foi transmitida por António Costa depois de questionado sobre o tom usado pelo chefe de Estado no sábado passado, na Trofa, distrito do Porto, para transmitir uma série de advertências em publico à ministra Ana Abrunhosa.

Entre outras afirmações, o Presidente da República avisou-a que estará "muito atento" e não a perdoará caso descubra que a taxa de execução dos fundos europeus não é aquela que acha que deve ser.

Costa tranquilo com execução do PRR e não quer "alimentar noticiários"

O primeiro-ministro manifestou-se tranquilo com o ritmo de execução do PRR e frisou que quem tem responsabilidades executivas deve cumprir o plano sem ansiedades e sem preocupação de alimentar noticiários.

"Um programa que é para ser executado até ao final de 2026 não é para estar concluído no final de 2022. É para ser cumprido nos exatos termos em que foi contratado e programado -- e assim está a acontecer", frisou.

Quase mil milhões de euros no total. Quem são os maiores beneficiários do PRR?

O Metropolitano de Lisboa e a Infraestruturas de Portugal (IP) são os maiores beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com financiamentos de, respetivamente, 554 e 395 milhões de euros, segundo dados do Portal Mais Transparência.

No caso do Metropolitano de Lisboa, a verba será aplicada em dois projetos, a expansão da linha vermelha até Alcântara, com 304 milhões de euros de financiamento e conclusão prevista para o final de 2025, e ao metro ligeiro de superfície Odivelas-Loures, com 250 milhões de euros atribuídos e conclusão em 31 de dezembro de 2025.

Já a IP tem financiamento atribuído para quatro projetos -- 'Missing links' e aumento da capacidade da rede -- EN14, EN4, IC35, IP2, EN125, EN211, EN344, IC2, IP8 (A26), Baião/Pone Ermida, IP8 (EN121) e IP8 (EN259), com 273 milhões de euros, Áreas de Acolhimento Empresarial (AAE) -- Acessibilidades Rodoviárias, com 90,8 milhões de euros, ligações transfronteiriças EN103 Vinhais/Bragança, com 31 milhões de euros, e Agendas/alianças mobilizadoras para a inovação empresarial, com 33.900 milhões de euros.

[Notícia atualizada às 14h32]

Leia Também: PRR. Pagamentos em 1.007 milhões e candidaturas aprovadas são 85.459

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