Mais 17.679 desempregados registados em Espanha em setembro
O número de inscritos nos serviços de desemprego em Espanha aumentou em 17.679 pessoas em setembro, comparando com agosto, revelou hoje o Ministério do Trabalho espanhol.
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Economia Desemprego
Os desempregados registados em serviços oficiais eram 2.941.919 no final de setembro, mais 0,6% do que no fim de julho, com a população empregada registada na Segurança Social a superar os 20,1 milhões de pessoas, segundo os mesmos dados.
Este é o terceiro mês consecutivo de aumento do número de desempregados inscritos em serviços oficiais, depois de ter mais 3.230 registados em julho e mais 40.428 em agosto.
Segundo o Governo espanhol, o aumento de inscritos em agosto e setembro é habitual, mas o registado em julho deste ano foi o primeiro ocorrido neste mês desde 2008, o que as autoridades associaram a um possível adiantamento de contratações em atividades associadas ao verão, atendendo à maior de procura dos consumidores neste setor após dois anos de pandemia.
Já em setembro, o aumento foi "mais moderado do que o habitual para este mês", em que a média de aumento entre 2008 e 2019 se situou em mais 46.307 desempregados inscritos, sublinha uma nota de imprensa de hoje do Ministério do Trabalho espanhol, que refere que setembro é tradicionalmente marcado pelo fim das atividades sazonais de verão.
Segundo os mesmos dados, na comparação homóloga, setembro fechou com menos 315.883 desempregados do que o mesmo mês de 2021.
Por outro lado, o número de desempregados no final de setembro de 2021 é o menor neste mês desde 2008.
Em setembro, segundo os dados conhecidos hoje, desceram os desempregados registados no setor da agricultura (menos 7.024, uma descida de 4,98%), construção (menos 4.765 ou menos 2,04%) e indústria (menos 239 ou menos 0,1%) e aumentaram os dos serviços (mais 24.691 ou 1,19%).
O número de pessoas à procura do primeiro emprego aumentou em 5.016, mais 2,08%.
Em julho, o Instituto Nacional de Estatística de Espanha revelou que a taxa de desemprego no país no segundo trimestre do ano foi de 12,48%, o valor mais baixo desde final de 2008, mas uma das maiores percentagens da União Europeia.
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