Maiores bancos 'sobrevivem' à custa de comissões aos clientes
No ano em que se comemoram os 40 anos da Revolução dos Cravos, o jornal Público explica hoje que na banca algo importante mudou. Se antes, os bancos pagavam juros por um depósito à ordem, hoje as cinco maiores instituições bancárias nacionais dedicam-se a cobrar comissões por tudo e por nada aos clientes. O que, refere a publicação, ajuda a banca a sobreviver.
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Economia Banca
Em 2013, avança hoje o jornal Público, os cinco maiores bancos nacionais cobraram 2.661 milhões em comissões aos respetivos clientes, um peso superior a 36% das receitas geradas pela atividade bancária e que permite ao setor aguentar-se.
Este é, porém, um cenário oposto ao que o país assistia há 40 anos, altura em que a banca pagava juros aos seus clientes por uma conta à ordem.
Os mais de 2, 6 milhões representam uma subida de 5% face aos 2.534 milhões arrecadados por Caixa Geral de Depósitos (CGD), BES, BCP, BPI e Santander Totta em 2012.
Quanto a líderes nas comissões cobradas, o BES surge no topo, destaca o jornal Público, com 808 milhões de euros, ou seja, 43% do total de receitas. Logo atrás está o BCP com as comissões a pesarem 37,5% do total de receitas, o banco do Estado com 32,3%, o Santander (36,4%) e, por último, o BPI com uma percentagem de 29,5%.
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