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Referendo ao tratado orçamental teria "consequências terríveis"

O eurodeputado do PSD Paulo Rangel negou hoje que tivesse considerado viável a realização de um referendo sobre o tratado orçamental e considerou que a consulta aos portugueses poderia ter "consequências terríveis para o País".

Referendo ao tratado orçamental teria "consequências terríveis"
Notícias ao Minuto

06:07 - 11/04/14 por Lusa

Economia Rangel

"Recebi hoje um telefonema da eurodeputada Marisa Matias dizendo que tinha sido mal interpretada e pedindo desculpas por essa notícia ser inexacta. Eu não disse isso. Eu, aliás, até disse que havia dúvidas sobre a constitucionalidade do referendo ao tratado, o que é quase o contrário", disse o cabeça de lista da coligação PSD-CDS às europeias de 25 de maio.

"Mas não interessa apenas essa questão. Interessa também dizer que um referendo desses, para além de ter implicações terríveis para os portugueses, podendo ditar até a nossa saída do euro, se tivesse um resultado afirmativo, daria uma imagem negativa, com efeitos muito duros sobre a própria economia e credibilidade do País", acrescentou.

O cabeça de lista da coligação "Aliança Portugal" reagiu desta forma às declarações da eurodeputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, que disse existirem "posições diferentes" em relação à constitucionalidade de um referendo nacional sobre o tratado orçamental e que o candidato do PSD e CDS às europeias entendia que a proposta era viável.

Para Paulo Rangel, "a organização de um referendo é uma coisa bastante séria, que não deve ser feita a propósito de qualquer assunto, principalmente sobre um assunto em que 2/3 dos deputados no parlamento estão de acordo".

O cabeça de lista do PSD e CDS às europeias falava à Lusa durante um jantar-conferência sobre "Os desafios da União Europeia", organizado pelo PSD/Almada, em que voltou a fazer duras críticas aos socialistas, acusando o PS de "dançar consoante o eleitorado".

"A uns, diz que quer perdão de dívida, a outros diz que não quer. O PS quer dançar consoante o eleitorado. É uma atitude claramente eleitoralista, ambígua, hesitante, na linha do que António José Seguro nos tem dado", disse.

Para Paulo Rangel, a composição da lista do PS às eleições europeias, bem como as declarações do cabeça de lista, Francisco Assis, a defender o aumento do investimento público, e o que considerou ser uma tentativa de legitimação de José Sócrates, pode suscitar dúvidas sobre as propostas dos socialistas.

"O PS tem de explicar se quer regressar ao período de Sócrates, e a todos os gastos que nos conduziram à bancarrota, ou se está disposto a emendar a mão, a arrepiar caminho e a entrar num caminho de responsabilidade, que permita a sustentabilidade das finanças portuguesas e um crescimento ainda maior do que aquele que já se está a verificar", disse.

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