Trabalhadores de armazéns da Worten em greve por melhores salários

Mais de metade dos trabalhadores dos armazéns da Worten de Azambuja e da Póvoa de Santa Iria estão hoje em greve por melhores salários e uma carreira que os valorize, e admitem voltar à luta a 07 de junho, disse fonte sindical.

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© worten.pt

Lusa
03/06/2022 18:10 ‧ 03/06/2022 por Lusa

Economia

Greve

 

Ricardo Mendes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), disse à agência Lusa que "esta é a segunda greve por este motivo, está a ter uma boa adesão, na ordem dos 60%, mas a empresa continua sem responder ao caderno reivindicativo dos trabalhadores".

Os cerca de 400 trabalhadores do armazém de Azambuja e os 50 do armazém da Póvoa queixam-se dos baixos salários e de não terem praticamente carreira.

"Estes trabalhadores ganham praticamente todos o salário mínimo, independentemente da antiguidade na empresa, e por isso sentem-se completamente desvalorizados", disse Ricardo Mendes.

Segundo o sindicalista, a empresa, que pertence ao grupo Sonae, não tem qualquer motivo para não valorizar os salários destes trabalhadores, pois ao longo da pandemia da covid-19 teve elevadas vendas 'online'.

Os trabalhadores em greve decidiram que, caso a empresa continue a não responder às suas reivindicações, vão manifestar-se no dia 07 de julho, junto à loja da Worten das Amoreiras, em Lisboa.

Leia Também: STCP. Sindicato anuncia retoma das greves parciais a partir de dia 20

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