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Petrobras anuncia venda de participação em campo de águas profundas

A companhia petrolífera estatal Petrobras anunciou hoje que vendeu a totalidade da sua participação num campo de águas profundas no Oceano Atlântico, por 2,2 mil milhões de dólares (2,09 mil milhões de euros).

Petrobras anuncia venda de participação em campo de águas profundas
Notícias ao Minuto

22:26 - 28/04/22 por Lusa

Economia Petrobras

"Essa operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade", indicou a estatal brasileira em comunicado.

"A Petrobras segue concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos que demonstram grande diferencial competitivo ao longo dos anos, com menores emissões de gases de efeito estufa", acrescentou.

O acordo faz parte do ambicioso programa de desinvestimento da Petrobras, que explicou que o acordo foi fechado hoje com a Petro Rio Jaguar Petróleo LTDA do Brasil, que pagou 292,7 milhões de dólares para assinar o contrato.

Mais 1,66 mil milhões de dólares serão pagos no final da transação e até 250 milhões de dólares serão entregues em pagamentos contingentes, dependendo dos futuros preços do petróleo bruto Brent, explicou a Petrobras.

O campo vendido é o campo de Albacora Lester e está localizado principalmente na bacia de Campos, localizado no chamado pré-sal, o horizonte de exploração que o Brasil descobriu em águas profundas abaixo de uma camada de sal com dois quilómetros de espessura e cujas gigantescas reservas poderiam fazer do país um dos maiores exportadores de petróleo bruto do mundo.

O poço, localizado a cerca de 120 quilómetros da costa do Rio de Janeiro e cuja concessão é partilhada com a espanhola Repsol (que detém uma participação de 10%), produziu 25.400 barris de petróleo por dia no primeiro trimestre de 2021 e 615.300 metros cúbicos de gás por dia, de acordo com a empresa.

A Petrobras é o operador do campo e detém uma participação de 90%, enquanto os restantes 10% são propriedade da Repsol Sinopec Brasil, uma subsidiária da companhia petrolífera espanhola.

A venda faz parte do ambicioso plano de desinvestimento da maior empresa do Brasil, que visa reduzir a dívida, melhorar o seu perfil financeiro e concentrar as operações nos ativos mais rentáveis, principalmente a exploração de hidrocarbonetos em águas muito profundas.

A Petrobras, que é controlada pelo estado brasileiro mas tem ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madrid, planeia conseguir desinvestimentos que vão de 15 mil milhões a 25 mil milhões de dólares entre 2022 e 2026.

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