Energia. Acordo ibérico pode refletir-se na fatura da luz já em maio
Os governos de Portugal e Espanha chegaram a um acordo político com a Comissão Europeia, na terça-feira, para o estabelecimento de um mecanismo temporário que permitirá fixar o preço médio do gás nos 50 euros por MWh.
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A Comissão Europeia validou a proposta apresentada pelos governos de Portugal e Espanha para controlar o preço do gás natural na Península Ibérica e os dois países esperam que esta medida possa refletir-se já na fatura de maio.
Após o acordo político, será necessário "fechar este entendimento" para que o mecanismo possa ser implementado, esperando ambos os países que a Comissão Europeia encerre formalmente o dossier nos próximos dias.
De acordo com o El País, a expectativa é que, no seguimento deste acordo, a redução na fatura da luz possa verificar-se já em maio.
Os governos de Portugal e Espanha chegaram a um acordo político com a Comissão Europeia, na terça-feira, para o estabelecimento de um mecanismo temporário que permitirá fixar o preço médio do gás nos 50 euros por MWh.
Em conferência de imprensa, o ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, e a terceira vice-presidente do Governo espanhol responsável pela Transição Ecológica, Teresa Ribera, explicaram que o mecanismo terá uma duração de cerca de 12 meses e permitirá fixar o preço médio de gás em cerca de 50 euros por megawatt, contra o atual preço de referência no mercado de 90 euros, sendo que o preço começará nos 40 euros, assim que o acordo político hoje alcançado for formalizado, o que deverá suceder ainda esta semana.
Questionados sobre o facto de o acordo político alcançado contemplar um teto máximo para o preço de referência do gás superior àquele proposto por Portugal e Espanha - de 30 euros por MWh para as centrais térmicas -, os dois governantes realçaram os ganhos que o compromisso acertado com Bruxelas representará para todos os consumidores.
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