Meteorologia

  • 27 ABRIL 2024
Tempo
12º
MIN 11º MÁX 17º

Agências Moody's e Fitch descem classificação da Rússia

As agências de notação financeira Fitch e Moody's desceram hoje a classificação da Rússia para a categoria de países em risco de incumprimento da dívida, na sequência da invasão da Ucrânia.

Agências Moody's e Fitch descem classificação da Rússia
Notícias ao Minuto

08:37 - 03/03/22 por Lusa

Economia Ucrânia:

A Moody's reduziu a classificação da dívida a longo prazo de Baa3 para B3 e disse estar atenta às sanções impostas pelos países ocidentais à Rússia.

Já a Fitch baixou a classificação de BBB para B, com uma perspetiva negativa.

Estas classificações colocam a dívida da Rússia na categoria de grau especulativo.

"A descida da notação da Rússia" foi desencadeada pelas pesadas sanções impostas pelos países ocidentais, nomeadamente contra o banco central e as principais instituições financeiras russas, em resposta à invasão militar da Ucrânia, disse a Moody's, em comunicado.

A Fitch disse esperar mais sanções contra os bancos russos, acrescentando que se o conflito se prolongar num contexto de menor crescimento económico, o risco de instabilidade política na Rússia é ainda maior.

Entre as medidas económicas contra Moscovo, a UE confirmou que sete bancos russos serão excluídos do sistema de mensagens Swift, uma parte essencial das finanças internacionais, a partir de 12 de março, enquanto que o Banco Mundial cortou todos os programas de ajuda na Rússia e na Bielorrússia.

Uma segunda ronda de conversações de cessar-fogo entre negociadores russos e ucranianos está prevista para esta manhã.

A agência de classificação S&P já tinha baixado a classificação da Rússia na semana passada, também para grau especulativo, citando o aumento do risco de sanções.

A agência também tinha baixado a notação da dívida a longo prazo da Ucrânia em um ponto no sábado, pouco depois de uma decisão semelhante da Fitch, que agora a considera um investimento extremamente especulativo com risco de incumprimento.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

Leia Também: Covid-19: Trabalhadores já podem pedir apoio extra ao rendimento

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório