Como acautelar uma subida das taxas de juro? DECO dá quatro recomendações
Perante a perspetiva de que as taxas de juro vão subir, o que devem fazer os consumidores? Fique a par de algumas dicas.
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Economia Taxas de juro
As taxas de juro têm estado negativas nos últimos anos, o que tem permitido aos consumidores aceder a crédito com menos custos e manter em alta a procura. Contudo, há a perspetiva de que estas taxas poderão vir a subir, devido ao aumento da taxa de inflação.
"Há muito que os economistas previam que tal viesse a acontecer. Só faltava saber quando. Ao que tudo indica, deve acontecer ainda este ano", estima a DECO Proteste.
Nesta senda, a Associação traçou alguns cenários - contando com uma eventual subida da Euribor - para consumidores com contratos de crédito à habitação com spread de 1% e Euribor a 6 meses. Pode consultá-los aqui.
Como posso acautelar uma subida das taxas de juro?
Considerando as simulações realizadas, a DECO Proteste deixa ainda quatro sugestões para que os consumidores acautelem uma eventual subida das taxas de juro nos próximos meses. Tome nota:
- "Com base nos cenários apresentados em cima, faça simulações para o seu caso e perspetive o impacto de uma eventual subida dos juros no seu orçamento familiar. Lembre-se de que as prestações de créditos não devem superar 35% do rendimento mensal disponível. Se ultrapassa essa referência, é hora de ponderar renegociar as condições do crédito."
- "Se o seu contrato de crédito prevê um spread superior a 2%, renegoceie, pois com facilidade encontrará propostas melhores. Compare as propostas através da TAEG, optando pela menor. Caso o banco onde tem o crédito não queira acompanhar a melhor proposta da concorrência, pondere transferir o crédito para outro banco."
- "Em alternativa à redução do spread, pondere aumentar o prazo do empréstimo ou estabelecer um período de carência. Ambas as opções permitem um alívio no encargo mensal, mas podem representar um custo adicional no final do contrato."
- "Para ficar imune às oscilações das taxas de juro, pode optar por contratar uma taxa fixa. Contudo, atualmente, esta opção ainda implica pagar mais do que nos empréstimos com taxa variável. Se optar por manter a taxa variável, é recomendável que acompanhe a evolução do mercado e vá ajustando o orçamento familiar às novidades."
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