Crescimento do PIB do G20 acelera para 1,7% no 3.º trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) do G20 cresceu em cadeia 1,7% no terceiro trimestre, contra 0,4% no segundo trimestre, anunciou hoje a OCDE com base em estimativas provisórias.
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Economia OCDE
Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha que esta evolução contrasta com a tendência de abrandamento verificada no conjunto da OCDE, cujo crescimento em cadeia passou de 1,7% no segundo trimestre para 1,1% no terceiro trimestre.
O crescimento relativamente forte do G20 no terceiro trimestre de 2021 reflete uma recuperação na Índia, onde o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 12,7% no terceiro trimestre, depois de uma contração de 11,6% no segundo trimestre, impulsionada principalmente pelo investimento fixo e pelo consumo privado.
O PIB também aumentou acentuadamente na Arábia Saudita (5,8% no terceiro trimestre, contra 1,1% no segundo trimestre), excedendo pela primeira vez o nível pré-pandemia, e na Turquia (2,7%, contra 1,5%).
O crescimento recuperou mais do que anteriormente estimado no Canadá (1,3%, contra -0,8%), e houve uma forte contribuição de alguns países europeus, incluindo França e Itália.
No entanto, a OCDE sublinha que em vários outros países do G20 se registou uma desaceleração ou mesmo uma contração do crescimento do PIB.
Na China, o crescimento em cadeia do PIB abrandou para 0,2% no terceiro trimestre, contra 1,2% no segundo, e na Coreia do Sul para 0,3%, contra 0,8%.
O PIB passou a registar recuos na Austrália (menos 1,9%), África do Sul (menos 1,5%), Japão (menos 0,9%), Indonésia (menos 0,6%) e México (menos 0,4%), e continuou a contrair-se no Brasil (menos 0,1%, contra menos 0,4% no segundo trimestre).
Estas contrações refletiram principalmente contribuições negativas do consumo privado na Austrália, Indonésia e África do Sul, e das exportações no Brasil e na África do Sul.
De facto, enquanto o PIB para o G20 como um todo excedeu o nível pré-pandemia no primeiro trimestre de 2021, metade das economias do G20, incluindo todas as economias do G7 exceto os Estados Unidos, permanecem abaixo dos níveis pré-pandemia.
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