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Sem OE2022, o que acontece aos salários no próximo ano?

Saiba se o seu salário vai (ou não) sofrer alterações no próximo ano.

Sem OE2022, o que acontece aos salários no próximo ano?
Notícias ao Minuto

10:00 - 22/11/21 por Notícias ao Minuto

Economia Salários

Com o 'chumbo' da proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) significa que, no arranque do próximo ano, não há alterações ao nível das tabelas de retenção na fonte. Uma eventual alteração só chegará com a aprovação de um novo OE, depois da eleições. 

"Sem aprovação do Orçamento do Estado também não há alterações ao nível das tabelas de retenção na fonte. Significa isto que os rendimentos não sofrerão alterações no arranque do ano. As tabelas de retenção de IRS para 2022 serão iguais às que estão em vigor e é por isso que os salários líquidos não sobem nem descem", lembra o Doutor Finanças

A 'clínica' especializada em finanças pessoais recorda que, "nos últimos anos, as tabelas de retenção na fonte têm sofrido alterações, o que tem ditado aumentos ligeiros dos rendimentos disponíveis de muitas famílias". Contudo, "este aumento tem implicado que posteriormente se receba menos reembolsos de IRS".

Salário mínimo vai subir?

O Governo manteve a proposta de aumentar o salário mínimo nacional (SMN) no próximo ano para 705 euros, na reunião da Concertação Social. O valor já tinha sido sinalizado pelo Executivo e foi proposto formalmente às confederações patronais e centrais sindicais com assento na Concertação Social.

O salário mínimo nacional é atualmente de 665 euros. Segundo o Governo, "os principais indicadores relativos ao mercado de trabalho não revelam impactos negativos do aumento do salário mínimo sobre o emprego e perspetiva-se aliás um cenário de recuperação económica para 2022".

Se trabalha horas extra, pode ganhar mais em 2022

O Doutor Finanças lembra também que o Parlamento aprovou o aumento de pagamento de horas extraordinárias, o que poderá mudar os seus rendimentos no próximo ano, caso trabalhe horas extra. 

"A medida aplica-se tanto ao setor público como ao privado e pretende repor o pagamento das horas extra para 50% na primeira hora e 75% nas seguintes. Caso seja em dia de descanso semanal ou feriado, para 100%", refere a empresa especializada em finanças pessoais. 

Função Pública: Governo admite aumentos acima de 0,9% se inflação for "muito superior"

O Governo admitiu a possibilidade de aumentos salariais superiores a 0,9% no próximo ano, caso a inflação registada em novembro seja "muito superior" à prevista, disse o líder da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap).

Leia Também: BES: Julgamento dos recursos a coimas aplicadas pela CMVM começa hoje

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