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ASGAVT considera "inadmissível" redução de apoios às agências de viagens

A Associação de Sócios e Gerentes de Agências de Viagens e Turismo (ASGAVT) considerou hoje "inadmissível" a redução dos apoios por parte do Turismo de Portugal e do Estado, adiantando que o setor deveria ser representado por um Ministério.

ASGAVT considera "inadmissível" redução de apoios às agências de viagens
Notícias ao Minuto

00:30 - 12/10/21 por Lusa

Economia Turismo

De acordo com a ASGAVT as agências de viagens têm sido sempre tratadas como "o parente pobre do Turismo", explicando que "nuca uma efetiva defesa dos seus interesses junto das entidades competentes".

"Estamos ao poucos a ser abandonados à nossa sorte, com a inadmissível redução dos apoios às agências de viagens, especialmente por parte do Turismo de Portugal, que sendo a entidade supervisora do setor deveria nesta fase, mais do que nunca, criar apoios efetivos e assertivos ao setor e não os retirar como está a proceder neste momento, com o desaparecimento das majorações nos financiamentos atribuídos, e a não criação da sexta fase no apoio a tesouraria", critica.

Avaliando o papel da secretaria de Estado do Turismo, a ASGAVT refere que a tutela se apresente "sem peso e sem força junto dos Ministérios da Economia e das Finanças, cuja preocupação é focada na hotelaria, restauração e similares".

"[...] Apesar de muitas promessas durante todo este tempo não foi capaz de criar uma medida especifica para o setor das agências de viagens. Temos um Banco de Fomento, que anunciar linhas, mas tarda em divulgar as condições de acesso, pois a tutela está constantemente a efetuar correções e alterações, impedindo que as mesmas serem operacionalizadas", alerta.

Segundo a ASGAVT, a linha do Banco do Fomento exclui "na maioria das vezes as microempresas que são 90%".

Colocando várias questões e reconhecendo o período atual de "extrema dificuldade", a associação reteria que as entidades não tem tido "qualquer consideração pelo setor".

"Relembramos que este setor foi o responsável pelo repatriamento de todos os nossos cidadãos que se encontravam fora do País quando da declaração de Pandemia, que originou voos cancelados e fronteiras fechadas. Fomos nós que os trouxemos de regresso a casa e às suas famílias, tudo em regime 'pro bono', acrescenta.

A ASGAVT recorda ainda que o setor das agências de viagens é o único que tem fundo de garantia solidário (valor depositado no Turismo de Portugal), em Portugal, para que nenhum cliente tem prejuízos por serviços não cumpridos.

"[...] Devemos ter uma atenção especial por parte da tutela", reiterou.

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