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"Comissão disponível para apoiar qualquer opção de Portugal"

O presidente da Comissão Europeia afirmou hoje que a decisão sobre a saída do programa de assistência financeira cabe ao Governo português e sublinhou existir abertura dos parceiros internacionais para "apoiar qualquer das opções que Portugal queira".

"Comissão disponível para apoiar qualquer opção de Portugal"
Notícias ao Minuto

17:02 - 03/03/14 por Lusa

Economia Barroso

As posições do chefe do executivo comunitário foram assumidas em declarações aos jornalistas, em Bruxelas, depois de um encontro com responsáveis pelo projeto de empreendedorismo português "Namorar Portugal", de fabrico dos tradicionais lenços dos namorados, típicos da zona do Minho.

"Quanto à saída do programa, nós, Comissão Europeia, estamos disponíveis para apoiar qualquer das opções que Portugal queira, compete agora a Portugal definir qual é a saída que pode e quer fazer", afirmou José Manuel Durão Barroso.

Barroso congratulou-se ainda com o resultado da 11.ª avaliação da 'troika' à execução do programa português e defendeu que "os números confirmam" que esta está a ter "êxito".

"Fiquei bastante satisfeito porque foi mais uma avaliação positiva, só falta uma, isso quer dizer que Portugal está a ter êxito na execução do seu programa. Os números confirmam isso: o défice para 2013 ficou bem abaixo do esperado, o desemprego previsto para 2014, embora ainda bastante elevado, foi revisto abaixo do antecipado, o crescimento para 2014 foi revisto em alta, portanto, o programa está já a ter sucesso", afirmou.

Nas suas declarações, Barroso sublinhou várias vezes que Bruxelas está "disponível para apoiar qualquer saída" e que essa decisão "compete a Portugal".

"Não é a União Europeia que vai impor uma saída, ao contrário do que às vezes se diz, é Portugal que vai apresentar uma proposta e dizer, esta é a forma como vamos sair do programa", frisou o presidente da Comissão Europeia.

Barroso alertou ainda que Portugal não deve pensar "como agradar ao governo 'a' ou 'b' ou às instituições ou ao FMI", mas sim "criar condições para que no médio prazo haja confiança para que Portugal não tenha de voltar a pedir dinheiro emprestado aos outros países da União Europeia" e para se "financiar autonomamente".

"Isso já teve grande progresso, hoje Portugal está a pagar juros muito abaixo do que pagava. Há pouco tempo muita gente dizia que Portugal não conseguiria dispensar um novo programa, neste momento isso já parece evidente, Portugal não tem necessidade de um novo programa, agora se as condições de saída são com linha cautelar ou sem linha cautelar, isso ainda temos de ver melhor, mas repito, é Portugal que vai dizer aos seus parceiros: Nós preferimos isto ou aquilo, nós podemos fazer isto ou aquilo", enfatizou.

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