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Sitava mantém pré-aviso de greve mesmo com pagamento de férias

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) considerou hoje que o acordo com a TAP para o pagamento do subsídio de férias aos trabalhadores da Groundforce é "boa notícia", mas mantém o pré-aviso de greve.

Sitava mantém pré-aviso de greve mesmo com pagamento de férias
Notícias ao Minuto

13:15 - 09/07/21 por Lusa

Economia Groundforce

"Logicamente que o pagamento do subsídio de férias é uma boa notícia, no entanto, não abdicaremos de manter os pré-avisos de greve nos dias finais de cada mês, enquanto não estiver definida a situação de estabilidade da empresa", informou o sindicato, em comunicado, acrescentando que "não retira quaisquer greves antes de as discutir com os associados no plenário de dia 15".

Em causa está o acordo alcançado com a TAP para o pagamento do subsídio de férias aos trabalhadores da Groundforce, que levou já o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) a levantar os pré-avisos de greve que tinham sido entregues e que tinham efeito a partir da próxima semana.

Pelo contrário, o Sitava mantém o plenário de associados no dia 15, com greve entre as 15:00 e as 18:00, em local ainda a anunciar, uma vez que não têm autorização para o fazer no Refeitório TAP, devido à pandemia.

Mantém-se também a greve ao trabalho suplementar a partir de dia 15 e as greves de 30 e 31 de julho e de 01 de agosto.

O secretário de Estado adjunto e das Comunicações esteve hoje reunido com sindicatos que representam os trabalhadores da empresa de assistência em aeroportos ('handling'), e, segundo o Sitava, "informou que o Governo e a TAP, sensíveis às dificuldades dos trabalhadores, haviam decidido pagar tão cedo quanto possível o subsídio de férias".

A TAP requereu, em 10 de maio, na "qualidade de credora", a insolvência da Groundforce "junto dos Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa", justificando que o objetivo da ação passa por, "se tal for viável", salvaguardar "a viabilidade e a sustentabilidade da mesma, assegurando a sua atividade operacional nos aeroportos portugueses".

A empresa de 'handling' considerou que um processo de insolvência não só "não deixa tudo na mesma", como deixa a Groundforce numa situação de "total estrangulamento", tendo, por isso, escrito ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, no sentido de o sensibilizar "para o facto de esta decisão contribuir em muito para o agravamento da situação da empresa".

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

Leia Também: TAP vai pagar o subsídio de férias aos trabalhadores da Groundforce

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