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CCDR-N quer "autonomia" na gestão dos fundos do Portugal 2030

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) disse hoje esperar que haja "flexibilidade e autonomia" na gestão dos fundos do quadro comunitário Portugal 2030 e que este seja financeiramente "significativo" para a região.

CCDR-N quer "autonomia" na gestão dos fundos do Portugal 2030
Notícias ao Minuto

19:48 - 19/04/21 por Lusa

Economia Portugal 2030

Em Braga, no final de uma reunião com a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado, António Cunha explicou que o quadro de apoios comunitário 2030 está em "pleno processo de discussão" e a CCDR-N está em "trabalho de concertação" com as estruturas regionais.

"Estamos muito sintonizados na necessidade de termos um reforço e um programa regional que seja significativo do ponto de vista do seu montante financeiro mas, mais do que isso, que seja um programa em que as verbas alocadas possam ser utilizadas naquilo que de facto são as estratégias das regiões e sub-regiões", apontou António Cunha.

Para o responsável, é necessário que, "quer as regiões, quer as sub-regiões, quer a CCDR-N tenham uma flexibilidade e autonomia para poder gerir de modo mais eficiente e adequado esses meios que são postos à disposição no contexto da política europeia".

Sobre a CIM do Cávado, o ex-reitor da Universidade do Minho salientou a capacidade inovadora da região.

"A CIM do Cávado é onde temos, talvez, os maiores exemplos de grandes projetos de inovação, dos maiores investimentos a nível nacional. É uma das CIM's onde a inovação e o investimento produtivo tem grande promoção", referiu.

O presidente da CIM e da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, salientou o "verdadeiro exercício de concertação territorial" que António Cunha está a fazer "ao ouvir" os responsáveis regionais.

"É o que gostaríamos que a nível nacional fosse feito por outro tipo de organismos", disse.

Para Ricardo Rio é "importante envolver o território no processo de decisão para que as decisões finais sejam ajustadas às necessidades de cada região".

Como objetivos, Rio apontou "continuar a ser no Norte de Portugal a CIM que tem um crescimento acima da média".

"Foi o que aconteceu nos últimos anos e pretendemos que esse crescimento continue a ser sustentado, alicerçado na competitividade das nossas empresas na sua capacidade inovadora, a gerar novos projetos".

Ricardo Rio indicou ainda ser importante "assegurar uma coesão territorial" entre os municípios da CIM do Cávado (Braga, Terras de Bouro, Amares, Barcelos, Braga, Esposende e Vila Verde).

"A CIM do Cávado é um exemplo daquilo que é uma comunidade de regiões com muitas diferenças. Um cidadão de Braga tem ao seu dispor serviços que um de Terras de Bouro não tem. É preciso aumentar a coesão territorial", explicou.

O Portugal 2030 assenta em 8 eixos: Inovação e Conhecimento, Qualificação, Formação e Emprego, Sustentabilidade demográfica, Energia e alterações climáticas, Economia do Mar, Competitividade e coesão dos territórios do litoral, Competitividade e coesão dos territórios do interior e Agricultura/florestas.

Leia Também: Conselho Regional do Norte quer 50% dos fundos do Portugal 2030

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