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Wall Street fecha em baixa com acesso repentino de interrogações

Um acesso repentino de vendas na bolsa nova-iorquina na segunda metade do dia de hoje anulou a tendência inicial de ganhos, o que afastou um pouco mais a praça dos máximos fixados na semana passada.

Wall Street fecha em baixa com acesso repentino de interrogações
Notícias ao Minuto

23:05 - 24/03/21 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 3,09 pontos, menos de 0,1%, para as 32.420,06 unidades, depois de ter estado a subir 364 pontos.

O alargado S&P500 baixou 0,5%, para as 3.889,14 unidades, enquanto o tecnológico Nasdsq apresentou as perdas mais elevadas, de dois por cento, para as 12,961.89.

As empresas de tecnologia e serviços de comunicação foi as que mais sofreram com as vendas, anulando os avanços verificados nos títulos da finanças, energia e indústria.

"Os mercados estão sob turbulência e efeitos laterais com todos a procurarem entender quem manda e onde está o equilíbrio. Isto cria incerteza", comentou Randy Frederick, vice-presidente de operações & derivados na Charles Schwab. "Quando as pessoas não sabem o que fazer, ou não fazem nada ou vende. Raramente compram", avançou.

Os investidores têm a sua atenção focada em Washington, onde a secretária do Tesouro, Janet Yellen, e o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, falaram aos congressistas sobre os esforços do governo de combater o impacto económico da pandemia do novo coronavirus. O governo do presidente Joe Biden está a considerar investimentos adicionais, até três biliões (milhão de milhões) de dólares (2,5 biliões de euros), em infraestruturas, energia limpa e educação.

Yellen entende que o governo dos EUA tem espaço para se endividar, mas admitiu que venham a ser necessárias taxas de juro mais altas no longo prazo para financiar futuros aumentos da despesa.

Entretanto, Powell reiterou que a recente subida dos rendimentos dos títulos da dívida pública a 10 anos, que passaram de menos de um por cento no início do ano para 1,62% hoje, era principalmente um sinal de confiança dos investidores na melhoria da economia.

Apesar de a subida das taxas de juro ser uma preocupação relevante, os investidores continuam preocupados com a pandemia do novo coronavírus.

A queda de hoje no mercado acionista também incorporou as decisões de governos europeus, como o da Alemanha, a maior economia europeia, mas também de Itália e França, de prolongar confinamentos e impor novas restrições a viagens e atividades económicas, como resposta ao aumento das infeções.

Os atores de Wall Street preocupam-se também com a velocidade das campanhas de vacinação, a velocidade da propagação de infeções com o novo coronavirus e as futuras alterações fiscais, que podem reduzir os lucros das empresas, disse Brad McMillan, diretor de investimentos da Commonwealth Financial Network.

"Há um sentimento de que ainda não estamos completamente resolvidos com a pandemia", acrescentou McMillan, salientando que "isso, combinado com outras preocupações, está a criar uma série de incertezas".

Leia Também: Encalhe de navio no Canal de Suez provoca subida da cotação do Brent

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