Wall Street fecha em alta graças à baixa dos rendimentos obrigacionistas
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, puxada pelo setor tecnológico, que beneficiou de um alívio no rendimento dos títulos de dívida pública.
© Lusa
Economia Wall Street
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice tecnológico Nasdaq progrediu 1,23%, para os 13.377,54 pontos.
Já o alargado S&P500 avançou 0,70%, para as 3.940,59 unidades, e o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,32%, para as 32.731,20.
A taxa do rendimento da obrigação do Tesouro a 10 anos baixou de 1,74% atingida na sessão de sexta-feira para 1,67%.
Na semana passada, estes rendimentos obrigacionistas atingiram o máximo dos últimos 14 meses, o que teve um impacto especialmente negativo no setor tecnológico. As outras ações sofreram na sexta-feira com o designado dia das Quatro Bruxas, relativo ao fim de vários tipos de contactos de futuros e opções.
Hoje, "as taxas desceram e as ações da tecnologia recuperaram" e passada sexta-feira, as ações em geral recuperaram, comentou Peter Cardillo, de Spartan Capital Securities.
Sete dos 11 setores em que se divide o S&P500 terminaram em alta, desde logo o das tecnologias de informação.
A Apple subiu 2,83%, a Tesla 2,31% e a Amazon e Facebook ganharam mais de um por cento.
"A descida dos rendimentos do Tesouro aliviou o setor das tecnologias de informação e outras empresas ligadas ao crescimento, que sofreram pressões recentemente, enquanto o setor financeiro continuou com problemas, sublinharam os analistas da Schwab.
No seu conjunto, os títulos dos bancos caíram 1,30%, afetados pela descida das taxas e por um anúncio que a Reserva Federal fez na sexta-feira. O banco central norte-americano decidiu não prolongar uma isenção sobre as reservas de capital que ajudava os bancos a conceder crédito no pico da crise sanitária.
Assim, o JPMorgan Chase recuou 2,74%, o Goldman Sachs 1,44% e o Bank of America 2,21%.
Das outras empresas, a companhia de transporte ferroviário Kansas City Southern progrediu 10,79%, depois de ter anunciado no domingo a sua fusão com a Canadian Pacific Railway, um negócio de 25 mil milhões de dólares (21 mil milhões de euros).
As duas redes ferroviárias combinadas constituem a primeira infraestrutura de transporte ferroviário a unir Canadá, EUA e México.
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