CEO da Pfizer vendeu milhões em ações em dia de notícia sobre vacina
O CEO da Pfizer terá assim vendido 132.508 ações da Pfizer a um preço de 41,94 dólares por ação, revela a CNN, citando um documento enviado ao regulador de mercado. A transação significa qualquer coisa como 5,6 milhões de dólares - cerca de 4,7 milhões de euros.
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Economia Pfizer
O CEO da Pfizer, Albert Bourla, vendeu vários milhões de dólares em ações da farmacêutica no dia em que foram anunciados resultados promissores dos testes à vacina para o novo coronavírus, de acordo com a CNN. Nesse dia, recorde-se, as ações da Pfizer dispararam com as 'boas' notícias.
A farmacêutica anunciou, na segunda-feira, que a vacina que está a desenvolver pode ser eficaz em 90% dos casos e que este mês pedirá o uso em situações de emergência nos Estados Unidos.
Ao que indica a CNN, a transação de Bourla estava programada e faz parte de um plano que estabeleceu para vender periodicamente algumas das suas ações da Pfizer.
O CEO da Pfizer terá assim vendido 132.508 ações da Pfizer a um preço de 41,94 dólares por ação, revela a CNN, citando um documento enviado ao regulador de mercado. A transação significa qualquer coisa como 5,6 milhões de dólares - cerca de 4,7 milhões de euros.
O anúncio da Pfizer na segunda-feira não significa, contudo, que uma vacina está iminente. A análise provisória, de um conselho independente de monitorização dos dados, verificou 94 infeções registadas até agora num estudo que envolveu quase 44.000 pessoas nos EUA e em cinco outros países.
A Pfizer não forneceu mais detalhes sobre estes casos e alertou que a taxa de proteção inicial pode mudar até o final do estudo. "Estamos numa posição potencialmente capaz de oferecer alguma esperança", disse à Associated Press (AP) Bill Gruber, vice-presidente de desenvolvimento clínico da Pfizer.
As autoridades enfatizaram que é improvável que qualquer vacina chegue antes do final do ano e que, quando chegar, os fornecimentos iniciais serão racionados.
A vacina que está a ser desenvolvida pela Pfizer e pela sua parceira alemã BioNTech está entre 10 possíveis vacinas candidatas em fase final de testes em todo o mundo - quatro delas até agora em grandes estudos nos Estados Unidos.
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