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CGD quer distribuir dividendos ao Estado em 2021

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, manifestou hoje a vontade de distribuir dividendos ao Estado em 2021, um montante que o Governo estima em 160 milhões de euros no âmbito do Orçamento do Estado.

CGD quer distribuir dividendos ao Estado em 2021
Notícias ao Minuto

19:29 - 05/11/20 por Lusa

Economia Paulo Macedo

"A Caixa está com estes resultados que viram, num ano em que não distribuiu dividendos, este ano está com cerca de 392 milhões de euros de resultados, e obviamente tem capitais cerca totais de 20%, tem capitais de 'core equity tier 1' de cerca de 17, e portanto a Caixa entende que deve pagar dividendos ao Estado, é esse o princípio", disse Paulo Macedo aos jornalistas durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados do banco público, que decorreu hoje em Lisboa.

O gestor salvaguardou ainda que no caso de haver nova recomendação do Banco Central Europeu (BCE) para a não distribuição de dividendos, a Caixa "não distribuirá".

"Mas a nossa ideia é a de que o dinheiro que foi aqui posto pelos contribuintes deve ser devolvido dentro das possibilidades", disse, reconhecendo também que o banco está dependente da conjuntura.

"Se a conjuntura piorar drasticamente, ninguém quererá descapitalizar a Caixa, dado que poderia ser possível ser necessário o capital para fazer face a mais imparidades", defendeu.

Paulo Macedo disse ainda que "dentro dos cenários que estão traçados", o banco público "tem possibilidade de vir a distribuir" os 160 milhões de euros em dividendos.

O Governo prevê que os cofres públicos arrecadem 534,1 milhões de euros em 2021 com dividendos da CGD e do Banco de Portugal, segundo a proposta do Orçamento do Estado entregue no parlamento.

No relatório que acompanha a proposta, o executivo prevê "a entrega de 374,5 milhões de euros pelo Banco de Portugal e 159,6 milhões de euros pela Caixa Geral de Depósitos".

Relativamente a 2019, a CGD não pagou os dividendos de 300 milhões de euros previstos ao acionista, o Estado, para fazer face à pandemia de covid-19.

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