Pelas 14:45 em Lisboa, o Dow Jones Industrial subia 0,64% para 28.3737,93 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 0,61% para 3.4475 pontos e o índice tecnológico Nasdaq recuperava 0,57% para 11.544,84 pontos.

Na segunda-feira, a Wall Street fechou no vermelho, com o Dow Jones Industrial a cair 1,44% para 28.195,42 pontos, contra 29.551,42 pontos em 12 de fevereiro, atual máximo desde que foi criado, em 1896.

No mesmo sentido, o Nasdaq encerrou a cair 1,65% para 11.478,88 pontos, contra o atual máximo de sempre, de 12.056,33 pontos, em 02 de setembro, e o S&P 500 fechou a sessão a perder 1,63%, para 3.426,92 pontos.

"O comportamento dos mercados está a refletir o otimismo de que haverá um grande estímulo em janeiro", disse à agência Bloomberg, John Normand, responsável de estratégia de 'cross assets' da JPMorgan Chase & Co.

"Não acho que seja necessariamente uma fé de que Pelosi, Mnuchin e McConnell vão concordar com alguma coisa de substantivo até ao prazo de hoje, [imposto por Nancy Pelosi, presidente democrata da Câmara dos Representantes]", defendeu.

"É mais uma dinâmica de visualização", salientou o gestor.

Entretanto, depois do porta-voz de Nancy Pelosi, Drew Hammill, ter dito que esta continua "a ter esperança" de que até ao final do dia se obtenha "mais clareza sobre se é possível ou não alcançar um acordo antes das eleições", o mercado na pré-abertura perdeu alguma da sua força.

Isso deveu-se ao facto de o Departamento de Justiça dos Estados Unidos ter acusado a Google de abuso de poder monopolista na ação antitrust mais significativa contra a empresa norte-americana em pelo menos duas décadas.

Com este processo antitrust contra a Alphabet Inc, que detém a Google, que controla cerca de 90% do mercado de buscas 'online' nos Estados Unidos, as ações da gigante tecnológica estavam a cair.

Entretanto, as ações da Procter & Gamble valorizavam com a divulgação do melhor crescimento orgânico das vendas desde 2005, enquanto os investidores aguardam pelos resultados da Netflix Inc. que serão conhecidos após o fecho dos mercados.

Na Europa intensificam-se os esforços para desacelerar o contágio do vírus às populações, sendo que se assistem a encerramentos de algumas áreas da atividade económica, após o maior número de vítimas mortais se registar no Reino Unido (43.726 mortos, mais de 741 mil casos), seguindo-se Itália (36.616 mortos, mais de 423 mil casos) Espanha (33.889 mortos, mais de 974 mil casos), e França (33.623 mortos, mais de 910 mil casos.

Apesar de as bolsas na Europa estarem a negociar em alta, à exceção de Frankfurt, há a registar, nomeadamente novos casos na Alemanha e na Bulgária, países que hoje bateram recordes.

Enquanto isso, a pandemia a nível global não mostra sinais de abrandar e no Estados Unidos, os surtos em Wisconsin e em outros estados representam um desafio para o Presidente norte-americano, Donald Trump, segundo os analistas da Bloomberg.

O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro negociava-se com tendência descendente, a perder 0,36%, para 42,26 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 42,62 dólares na segunda-feira e o máximo desde março, de 48,29 dólares, em 25 de agosto.

O barril de petróleo West Texas Intermediate (WTI), que serve de referência nos Estados Unidos, recuava 0,44% para 40,63 dólares.

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