STCP com prejuízo de 8,5 milhões de euros no primeiro semestre
A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) fechou o primeiro semestre de 2020 com um prejuízo de 8,5 milhões de euros, mais do dobro do que em igual período de 2019, transportando menos cerca 13,6 milhões de passageiros.
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Economia STCP
O Relatório e Contas Consolidadas da STCP, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), refere que o resultado líquido foi negativo em cerca de 8,5 milhões de euros, registando um agravamento de 4,4 milhões de euros relativamente ao primeiro semestre de 2019.
De acordo com o relatório do STCP, o facto marcante deste período foi o surgimento da pandemia de covid-19, em março, com um "forte impacto" na atividade operacional da empresa.
"Se, até final de fevereiro, os passageiros e receita registavam um aumento homólogo de 6,0% e 1,8%, respetivamente, face ao primeiro semestre de 2019, entre os meses de março e junho diminuíram, face a 2019, 56% e 49%, também relativamente ao mesmo período de 2019", lê-se no documento.
Durante este período, foram transportados cerca de menos 13,6 milhões de passageiros (-36%) e a quebra de receita foi de aproximadamente 8,1 milhões de euros (-33%) do que em igual período de 2019.
Já a oferta de transporte registou somente uma quebra de 4,4% homóloga face a 2019, pois a STCP manteve níveis de oferta elevados, mesmo durante o período de confinamento.
A empresa refere ainda que nos autocarros a venda a bordo e a validação de títulos de transporte entre 14 de março e 4 de maio foi suspensa, sendo a entrada dos passageiros efetuada pela porta traseira.
No final do semestre, foram transportados cerca de menos 13,4 milhões de passageiros (-36%) e a quebra de receita foi de aproximadamente 7,4 milhões de euros (-32%), face ao primeiro semestre de 2019.
Para o segundo semestre, a STCP diz estar a efetuar esforços em conjunto com a Câmara do Porto e restantes municípios da rede servida, para reforçar a oferta nas linhas com mais procura, no período de outubro a dezembro de 2020, de modo a cumprir as regras mínimas de distanciamento entre os passageiros transportados e as regras de saúde pública.
"Já a partir do início do mês de outubro será reforçada a oferta no município do Porto, recorrendo a meios internos e externos", refere o documento.
Apesar dos esforços para aumentar a oferta, a empresa diz que é expetável que a procura seja inferior à dos outros anos, levando a que haja menos receitas.
No 2º semestre de 2020 está ainda previsto que sejam rececionados mais cerca de 70 novos autocarros a gás natural.
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