Indicadores coincidentes agravam-se ligeiramente em agosto
Os indicadores coincidentes para a atividade económica e para o consumo privado agravaram-se ligeiramente em agosto, face a julho, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal.
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Economia BdP
Em agosto, a taxa de variação homóloga do indicador para a atividade económica foi de -11,5%, acima dos -11,2% de julho, enquanto a variação homóloga do indicador para o consumo privado passou de -11,3% para -11,5%.
Na informação hoje divulgada, o Banco de Portugal considera que estes indicadores "apresentaram uma relativa estabilização" em agosto, já que, "no contexto de elevada volatilidade económica, à semelhança das estimativas dos meses anteriores, os indicadores coincidentes apresentam uma maior dificuldade na identificação do ciclo e da tendência da economia".
"Assim, não só a amplitude da queda estimada pelos indicadores coincidentes no início da crise foi menor, como a eventual recuperação, já visível noutros indicadores, ainda não está a ser captada por estes indicadores", refere o banco central.
Considerando o trimestre terminado em agosto, as taxas de variação homóloga dos indicadores para a atividade económica e para o consumo privado foram negativas em 11% e 11,1%, respetivamente, o que compara com -10,3% de julho (valor de ambos os indicadores nesse mês).
Desde o início do ano, a taxa média de variação do indicador coincidente mensal para a atividade económica é de -7,9% (0,8% positivo no período homólogo de 2019), enquanto a do indicador coincidente mensal para o consumo privado é de -7,7% (2,0% em 2019).
Os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico.
Ressalvando que a incorporação de nova informação pode refletir-se mensalmente na revisão dos valores passados dos indicadores coincidentes, o BdP alerta que no atual contexto de crise pandémica "é expectável que se verifiquem revisões dos indicadores coincidentes superiores ao habitual".
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