Receitas do grupo Maersk caem 6,5% no 2.º trimestre para 7,5 mil milhões
O grupo Maersk revelou hoje que as receitas caíram 6,5% no segundo trimestre, para 9 mil milhões de dólares (7,5 mil milhões de euros), em termos homólogos, penalizadas pela queda do volume transportado no oceano e nos terminais.
© Reuters
Economia Maersk
As receitas alcançadas entre abril e junho deste ano, recuaram 6,5%, face a igual período do ano passado, o que é justificado pelo maior operador e fornecedor de porta-contentores e navios a nível mundial, pela queda em 16% do volume transportado no oceano e de 14% nos terminais.
No entanto, o presidente executivo do grupo Maersk, Søren Skou, disse que o lucro alcançado neste período "melhorou", apesar da "queda [global] acentuada" do volume transportado em contentores, devido à pandemia de covid-19.
"No segundo trimestre deste ano, a A.P. Moller - Maersk melhorou o lucro [em termos homólogos] em todos os negócios devido à ágil capacidade para implementar medidas de redução de custos e adaptação às mudanças face às necessidades dos clientes", frisou o gestor citado pela agência financeira Bloomberg, sem referir o montante do resultado líquido.
O resultado operacional EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, atingiu os 1,7 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros) no período em apreço, acima das previsões iniciais atualizadas em junho e que apontavam para 1,5 mil milhões de dólares.
Segundo Søren Skou, os resultados operacionais aumentaram em 25%, "marcando o oitavo trimestre consecutivo de subidas, impulsionada pelo forte desempenho nos custos em todos os negócios, pelos preços do combustível mais baixos e por maiores taxas de frete no oceano e maior rentabilidade na logística e serviços".
A margem EBITDA, por sua vez, aumentou de 14,1% no segundo trimestre do ano passado para 18,9% no período homólogo deste ano, lê-se no comunicado.
Na Logística e Serviços, a rentabilidade aumentou no período em análise, também devido às medidas em termos de custos, mas igualmente à contribuição "mais favorável" no frete aéreo, enquanto que os Terminais e Rebocagem mostraram resiliência ao compensarem volumes transportados mais baixos.
A dívida líquida totalizou 11,6 mil milhões de dólares, que compara com os 11,7 mil milhões de dólares contabilizados no final de 2019.
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