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Confiança do consumidor cabo-verdiano abrandou no primeiro trimestre

A confiança do consumidor cabo-verdiano inverteu a tendência de estagnação que tinha verificado no último trimestre de 2019 e registou um abrandamento nos primeiros três meses deste ano, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). 

Confiança do consumidor cabo-verdiano abrandou no primeiro trimestre
Notícias ao Minuto

12:09 - 04/08/20 por Lusa

Economia INE

Segundo o Inquérito à Confiança no Consumidor do INE, no primeiro trimestre deste ano, o indicador de confiança no consumidor inverteu a tendência de estagnação verificada no último trimestre de 2019, situando abaixo da média da série.

"O referido indicador evoluiu negativamente face ao mesmo período do ano 2019", referiu o INE, que constatou um abrandamento da confiança dos consumidores cabo-verdianos no período em análise. 

Questionadas sobre a situação presente e futuro, as famílias inquiridas consideraram que, tanto a sua situação económica do seu lar como a situação económica do país, evoluíram positivamente relativamente ao trimestre homologo.

"Na opinião dos inquiridos, os preços de bens e serviços diminuíram face ao trimestre homólogo e nota-se que o desemprego diminuiu relativamente ao mesmo período do ano 2019", concluiu o instituto cabo-verdiano.

Quanto à poupança, a maior parte dos inquiridos (92,5%) considerou que a atual situação económica do país não permite poupar dinheiro, percentagem superior ao registado no trimestre homólogo (70,2%), o que representa uma diferença de 22,3 pontos percentuais. 

"De realçar que 7,2% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a atual situação económica do país sendo que, no trimestre homólogo, esta percentagem era de 18,0%, registando uma diminuição de 10,8 pontos percentuais", prosseguiu o INE

De janeiro a março, os cabo-verdianos previam que os 12 meses seguintes, tanto a situação financeira das famílias como a situação económica do país deverão evoluir negativamente face ao trimestre homólogo. 

"Para as famílias inquiridas, os preços de bens e serviços deverão aumentar e o desemprego deve manter no mesmo nível face ao trimestre homólogo", sustentou a mesma fonte, que concluiu que 79 em cada 100 entrevistados afirmaram ter a certeza absoluta que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos. 

O inquérito faz referência ainda ao período antes dos primeiros casos de covid-19 em Cabo Verde, que provocou a maior crise económica alguma vez registada no arquipélago.

Até este momento, Cabo Verde regista um acumulado desde 19 de março de 2.583 casos positivos de covid-19, com 1.911 recuperados, 25 óbitos e dois estrangeiros transferidos para os países de origem.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 689 mil mortos e infetou mais de 18,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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