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Retirada de produtos do mercado deve abranger todas as produções

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu hoje que o mecanismo de retirada de produtos do mercado, em troca de compensações, deve ser alargado a todos os setores de produção, apelando ainda a apoios para a pecuária.

Retirada de produtos do mercado deve abranger todas as produções
Notícias ao Minuto

16:27 - 08/04/20 por Lusa

Economia CAP

"À semelhança do que aconteceu com os pequenos frutos, o mecanismo de retirada de produto do mercado (em troca de uma compensação financeira aos agricultores, com a produção a ser canalizada para organizações caritativas) deve ser alargado a todos os setores de produção", apontou, em comunicado, a CAP, como uma das medidas para travar o impacto da pandemia covid-19 no setor.

Por outro lado, a confederação agrícola apelou à adoção de medidas de apoio a setores como a pecuária, nomeadamente à secagem do leite de cabra e de ovelha ou à armazenagem privada de leitões que, tendo em conta as condições do mercado, têm sido abatidos e congelados.

A CAP defendeu ainda ser "fundamental" que verbas comunitárias do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, que permanecem por pagar, num montante superior a 1.000 milhões de euros, cheguem às empresas.

"É ainda necessário que os programas operacionais e as medidas de apoio comunitárias sejam adaptados, rapidamente à realidade que enfrentamos", notou.

Citado no mesmo documento, o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, afirmou que, dado o atual momento, "não há justificação para o Ministério da Agricultura e o Governo não tomarem, desde já, medidas que apoiem a agricultura nacional".

Para o líder desta confederação agrícola, a adoção de medidas vai evitar "males maiores num futuro próximo".

A CAP está a elaborar um documento com propostas de medidas extraordinárias de apoio aos diversos setores da agricultura nacional, que será enviado ao Governo e à Comissão Europeia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito na quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 380 mortes, mais 35 do que na véspera (+10,1%), e 13.141 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 699 em relação a terça-feira (+5,6%).

Dos infetados, 1.211 estão internados, 245 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 196 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 de março o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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