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"O mais importante é que as empresas tenham as portas abertas"

Siza Vieira aunciou que irá reunir-se todas as semanas com os parceiros sociais para, em conjunto, "acompanharem" a evolução do impacto do surto do Covid-19 na Economia portuguesa.

"O mais importante é que as empresas tenham as portas abertas"
Notícias ao Minuto

20:14 - 11/03/20 por Mafalda Tello Silva

Economia Ministro da Economia

Após ter estado reunido com a Comissão Permanente de Concertação Social para avaliar o impacto do surto do novo coronavírus na Economia portuguesa, Pedro Siza Vieira reiterou que, neste momento, "o mais importante" é que Portugal seja capaz de "ajustar as circunstâncias em que se trabalha" no país para que "as empresas tenham as portas abertas e continuem a pagar salários". 

Em direto para as televisões, no final da tarde desta quarta-feira, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital sublinhou que nesta reunião "o Governo, mais uma vez, manifestou a necessidade e vontade de apoiar a Economia, nestas circunstâncias, e de proteger a situação dos trabalhadores e das famílias".

Segundo o governante, "por sugestão dos parceiros sociais" ficou ainda acordado que esta reunião irá ocorrer todas as semanas a partir de agora, com vista a "acompanhar a situação".

"Esperemos que não sejam muitas semanas", admitiu Siza Vieira.

Questionado sobre quais as soluções para os trabalhadores que tenham de ficar em casa com os filhos devido ao eventual encerramento de escolas por causa do novo coronavírusSiza Vieira disse que o Governo vai "muito rapidamente dar uma resposta".

"Não temos no nosso sistema legal uma solução para estas questões de encerramentos de escolas por questões que tenham a ver com o isolamento", começou por afirmar o governante, admitindo que esta situação terá impacto negativo tanto nos trabalhadores como nas empresas.

Segundo o ministro, "o Governo tem a noção de que é importante dar uma resposta a esta situação", uma vez que ela não está prevista atualmente na lei, garantindo que a solução será "proporcional e adequada".

"O regime de assistência à família não contempla estas situações", realçou Siza Vieira, defendendo que a resposta tem de ser dada pelas empresas, pelos trabalhadores e pelo Estado.

O governante salientou que "há situações em que muitas destas coisas se resolvem normalmente na empresa e é muito bom que assim seja."

Porém, continuou o ministro, "numa situação que pode demorar mais tempo e que pode ter outro impacto, é importante que também o Estado, todos nós, possamos ajudar".

Siza Vieria ainda vincou que a tutela está focada em garantir que Portugal está "preparado para lidar com esta situação e sair dela o melhor possível".

Inicialmente, esta reunião da Concertação Social tinha como tema o acordo de rendimentos e competitividade, mas passou, entretanto, a ser sobre as consequências do novo coronavírus

DGS avançou, esta quarta-feira, com um novo balanço de casos de infeção por Covid-19. O último boletim epidemiológico dá conta de 59 casos confirmados de infeção (um aumento de 18 casos) e 471 suspeitos. 

Reforça a entidade que 83 casos aguardam resultado laboratorial e que há 3066 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. 

Em Portugal, há atualmente seis cadeias ativas de transmissão. De realçar que dois casos foram importados de Espanha, nove de Itália e um da Alemanha/Áustria

Dos 59 casos confirmados, 36 são da região norte, três do centro, 17 na região de Lisboa e Vale do Tejo e três em Faro. Quanto ao género, dos 59 casos confirmados, 33 são do sexo masculino e 26 do feminino. 

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