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São Tomé e Príncipe deve reestruturar energia para fomentar crescimento

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) considerou que o arquipélago de São Tomé e Príncipe deve reestruturar o setor energético para potenciar o turismo e manter o crescimento económico em cerca de 5% do PIB.

São Tomé e Príncipe deve reestruturar energia para fomentar crescimento
Notícias ao Minuto

09:59 - 31/01/20 por Lusa

Economia São Tomé e Príncipe

"O setor da energia precisa de ser reestruturado, já que hoje em dia depende largamente da geração térmica, o que reduz a segurança energética e aumenta os custos de produção da eletricidade, que só chega a 70% da população", lê-se no relatório sobre as Perspetivas Económicas Africanas, divulgado em Abidjan.

O relatório deste ano, com o subtítulo 'Desenvolvendo a Força de Trabalho Africana para o Futuro', nota que a elétrica nacional aumentou as dívidas a fornecedores para 77 milhões de dólares, cerca de 18% do PIB e defende que "o país precisa de aumentar as energias renováveis", como a energia eólica e solar.

Antecipando um crescimento económico de 4,5% este ano e 5,1% em 2021, o BAD salienta que "para desbloquear o potencial económico total do turismo, agricultura e serviços, São Tomé e Príncipe precisa de melhorar o ambiente empresarial".

As vantagens naturais, nomeadamente as praias e as florestas, bem como as cascatas e a orla costeira de grande beleza, "estão a atrair mais turistas", com o setor a contribuir com 33% para o PIB, o que poderá aumentar no seguimento da aprovação de medidas para aumentar o peso deste setor.

A geografia, apesar da beleza, é também um obstáculo ao investimento estrangeiro, notam os economistas do BAD: "Um mercado interno pequeno e uma localização remota são grandes obstáculos à atração de investimento estrangeiro, e são necessárias reformas regulamentares e legais para remover as barreiras do mercado".

Sobre a indexação da moeda nacional, a dobra, ao euro, o BAD alerta que isso pode "levar a uma moeda local sobrevalorizada, prejudicando as exportações e tornando as importações mais atrativas, o que prejudica a concorrência local".

*** A Lusa viajou a convite do Banco Africano de Desenvolvimento ***

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