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Câmara de Comércio da UE em Macau prova empenho de Bruxelas

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou hoje que a criação da Câmara de Comércio Europeia de Macau figura como "testemunho claro" do empenho da União Europeia (UE) e das suas empresas no território.

Câmara de Comércio da UE em Macau prova empenho de Bruxelas
Notícias ao Minuto

12:26 - 23/11/13 por Lusa

Economia Barroso

"O facto de seis câmaras de países da UE se terem juntado para criar uma Câmara Europeia é também um testemunho claro da duração e - crescente - empenho da UE e das suas empresas em Macau", realçou Durão Barroso, que falava na cerimónia de inauguração da Câmara de Comércio Europeia de Macau.

O estabelecimento da entidade - que partiu da iniciativa de câmaras de seis países europeus em Macau (França, Alemanha, Irlanda, Portugal, Roménia e Reino Unido) - é o "claro reflexo da filosofia que sustenta a UE" de que "a soma é maior do que as suas partes", advogou o presidente da Comissão Europeia, argumentando que "mais e melhor pode ser realizado" através da colaboração.

"Nada é mais normal do que nos juntarmos para a criação desta Câmara de Comércio Europeia porque entendemos que, juntos, podemos fazer mais", subscreveu o presidente da Câmara de Comércio Europeia de Macau, Franklin Willemyns, sustentando que "a Europa pode, sem dúvida, contribuir para a diversificação" pretendida em Macau.

As empresas da UE "têm também muito a oferecer em áreas importantes como materiais de construção sustentáveis, tecnologias e construção", defendeu Durão Barroso, observando que as empresas dos '28' já estão presentes no território em ramos que "vão muito além dos vinhos e das bebidas espirituosas disponíveis nos hotéis e restaurantes e dos bens de luxo comprados nas impressionantes lojas e complexos comerciais".

"Dadas as aspirações do Governo de Macau de se tornar num centro de lazer com baixas emissões de carbono, acredito que as empresas da UE são candidatas ideais para fazerem parte do impressionante desenvolvimento da construção em Macau - com tantos hotéis a serem construídos e ótimas infraestruturas a serem criadas - e devem ser autorizadas a participar em igualdade de condições", apontou.

Para o presidente da Comissão Europeia, permitir a participação dessas empresas - eventualmente em parceria com locais - "traria ganhos para ambas as partes e para o meio ambiente". Em paralelo, advogou, "a vasta experiência e competitividade das empresas da UE neste domínio pode também garantir a melhor relação custo/benefício".

Hoje, observou ainda Durão Barroso, "as empresas da UE estabelecidas em Macau reconhecem a localização e oportunidades estratégicas que Macau oferece, à semelhança dos comerciantes portugueses que aqui se instalaram em 1557", partilhando "uma característica comum": "o reconhecimento do papel que a Ásia, incluindo Macau, tem como um mercado de expansão da Europa".

"Estamos a acompanhar de perto os esforços do Governo de Macau para diversificar ainda mais a economia, bem como os desenvolvimentos na Ilha da Montanha" que "podem apresentar oportunidades para a UE partilhar experiências do seu próprio processo de integração contínua" e "para as empresas da UE desempenharem um papel ativo como parceiro", apontou.

As exportações da UE para Macau aumentaram 16% em 2012, após um crescimento "surpreendente" de 56% em 2011, indicou Durão Barroso, para assinalar que se têm vindo a registar excedentes comerciais desde 2009.

O comércio bilateral entre Macau e a UE atingiu 511 milhões de euros em 2012.

Atualmente, a UE constitui o segundo maior mercado das importações de Macau - a seguir ao interior da China - e o quarto para as exportações da Região Administrativa Especial chinesa.

"O dia de hoje marca um importante passo nas relações entre Macau e a Europa", enfatizou, por seu turno, Ambrose So, presidente honorário da Câmara de Comércio, expressando a "certeza" de que Macau continuará a ver uma "presença europeia crescente e significativa" nos próximos anos.

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