Estalou nos EUA a primeira batalha política contra a 'economia colaborativa' da Uber. Foi aprovada uma proposta de lei que ataca a raiz do modelo de negócios deste tipo de empresas. De acordo com o El País, em causa está o facto de as empresas como a Uber ou a Lyft terem de considerar os motoristas como trabalhadores.
Escreve o mesmo jornal que esta proposta tem por base a decisão de um tribunal da região, no ano passado, contra uma empresa de entregas ao domicílio, considerando que os estafetas são empregados por defeito, salvo exceções.
Ora, a inscrição desta regra na lei vem limitar aquilo que tem vindo a ser "um fator importante da erosão da classe média e do aumento da desigualdade".
De sublinhar que, até então, os trabalhadores deste tipo de empresas são considerados como prestadores de serviços. Esta mudança, ao obrigar as empresas a considerar os trabalhadores como funcionários, protege-os com benefícios, seguros e outras remunerações e vantagens previstas na lei.