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Transporte aéreo garante 6,6% do PIB mas precisa de estratégia nacional

O transporte aéreo contribui com 6,6% para o Produto Interno Bruto (PIB), mas para continuar a crescer precisa, por exemplo, de uma estratégia nacional para a aviação, revela um estudo hoje divulgado.

Transporte aéreo garante 6,6% do PIB mas precisa de estratégia nacional
Notícias ao Minuto

14:24 - 31/05/19 por Lusa

Economia PIB

O estudo "Indicadores de Competitividade Regulamentar do Transporte Aéreo em Portugal" da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) refere que o setor é responsável por 322 mil postos de trabalho e contribui com cerca de 12,3 mil milhões de euros para a economia, cerca de 6,6% do PIB.

Mas alerta que, para que continue a ter este desempenho e trajetória de crescimento, Portugal "deve procurar aumentar a capacidade e a eficiência operacional em Lisboa", assim como "garantir que as respetivas taxas são baseadas nos custos e são custo-eficientes".

O documento sobre a competitividade dos transportes aéreos, divulgado pela IATA, sugere ainda que o país deve "implementar uma estratégia nacional de aviação", de acordo com um estudo recente sobre a competitividade dos transportes aéreos.

Com base nas conclusões da IATA a implementação de uma estratégia nacional de aviação deve englobar as autoridades governamentais, reguladores, prestadores de serviços de navegação aérea, aeroportos e companhias aéreas, entidades militares e comunidades locais, isto para se "criar rotas e frequências adicionais, bem como custos mais baixos para todos".

No mesmo documento pode ler-se que é preciso "abordar as graves limitações de capacidade da infraestrutura na região de Lisboa, melhorando a eficiência operacional e a capacidade no aeroporto Humberto Delgado", sem esquecer a necessidade de reconverter a base aérea do Montijo para uso civil.

Face às críticas que têm surgido sobre o valor das taxas aeroportuárias, o mesmo estudo alerta para a necessidade de se "proteger os passageiros e as companhias aéreas de encargos excessivos tipicamente praticados por monopólios naturais como aeroportos e prestadores de serviço de tráfego aéreo".

Para os autores do documento é preciso assegurar "uma estrutura de custos transparente e um processo de consulta adequado".

Citado em comunicado, o vice-presidente da IATA para a região Europa, Rafael Schvartzman, sublinha que "com cerca de 30 milhões de passageiros a utilizar os aeroportos portugueses anualmente, há boas razões para se estar orgulhoso de tudo o que a aviação alcançou".

No entanto, Rafael Schvartzman realça que Portugal "tem uma oportunidade única para garantir que o transporte aéreo alcance o nível seguinte, redobrando os esforços na área da sua competitividade".

O gestor aponta a disponibilidade da IATA para ajudar o país "a tirar o máximo partido do transporte aéreo para o benefício das pessoas e da economia portuguesa".

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