Metro: Trabalhadores convidam partidos para discutir "medidas essenciais"
Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa convidaram os partidos com assento parlamentar para uma reunião por considerarem que a empresa não está "verdadeiramente empenhada" em aplicar "medidas essenciais", face ao aumento de utentes, na sequência dos novos passes sociais.
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Economia Transportes
A posição das organizações representativas dos trabalhadores (ORT) está numa carta, hoje divulgada, enviada na semana passada aos partidos com assento parlamentar, na qual convidam PS, PSD, CDS, BE, PCP e PAN a participar, na terça-feira, numa reunião nas instalações do Metro, em Lisboa.
Na carta, as ORT salientam que a aplicação do novo sistema tarifário na Área Metropolitana de Lisboa "implica novos e importantes desafios aos operadores de transportes públicos", pelo que "o previsível aumento de utentes que passarão a utilizar os transportes públicos", particularmente o serviço do Metro, "implica que a empresa implemente diversas medidas" para que o serviço de passageiros se adapte, "salvaguardando a segurança da operação, a qualidade do serviço e o respeito pelos trabalhadores".
"Ora, as ORT's subscritoras não podem deixar de manifestar a sua mais profunda indignação pelo facto de a Administração da Empresa não parecer estar verdadeiramente empenhada na implementação de medidas essenciais, descartando a necessidade de contar com os trabalhadores e, com eles, definir as medidas urgentes que se impõem", destacaram.
Entre estas "medidas urgentes", as ORT realçaram a necessidade de "aumento da velocidade comercial em todo o período da exploração para os 60 quilómetros / hora (repondo a velocidade que o Metro teve no passado)" e "o reforço do efetivo para guarnecer as estações, garantir a venda e o apoio aos utentes, efetuar a fiscalização, tripular os comboios, dirigir a operação, efetuar a manutenção do nosso material circulante e estações".
Os trabalhadores sublinharam também "a manutenção da execução das diversas tarefas de grande especialidade técnica no Material Circulante", o aproveitamento de "todo o tempo disponível dos maquinistas para a execução da sua função", a rentabilização dos recursos humanos, salvaguardando as condições de segurança no trabalho e a motivação dos trabalhadores.
A carta é assinada pela Comissão de Trabalhadores, Sindicato dos Trabalhadores de Tração do Metropolitano de Lisboa (STTM), Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), Sindicato dos Trabalhadores da Manutenção do Metropolitano de Lisboa (SINDEM), Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Afins (SITRA) e Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (STMETRO).
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