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Trabalhadores do armazém das lojas francas voltam hoje à greve

Os trabalhadores do armazém central das Lojas Francas de Portugal (LFP) iniciam hoje uma nova greve de três dias contra a forma como a empresa pretende fazer a transferência definitiva de local de trabalho.

Trabalhadores do armazém das lojas francas voltam hoje à greve
Notícias ao Minuto

05:41 - 01/04/19 por Lusa

Economia Aeroporto

Este é o segundo período de greve destes trabalhadores, que paralisaram nos dias 25, 26 e 27 de março, com uma adesão quase total, segundo o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA).

Segundo o presidente do STHA, André Teives, esta paralisação levou à falta de alguns produtos nas lojas francas e com a repetição do protesto nos primeiros três dias de abril "deverão ficar muitas prateleiras vazias nas lojas francas" de Portugal, dado que os seis dias de greve se realizam já num período de pico em termos de aviação e ocorrem em dias da semana que são normalmente os de maior trabalho em termos de abastecimento das mesmas lojas.

Esta é a primeira greve que estes trabalhadores fazem e é um protesto contra a forma como a empresa pretende compensar a transferência definitiva de local de trabalho.

O armazém central das lojas francas, onde trabalham 30 pessoas, localiza-se em instalações da TAP, no aeroporto de Lisboa, e vai ser transferido para a localidade de Sarilhos Grandes, no concelho do Montijo, em abril.

A LFP comunicou aos trabalhadores que disponibilizará um autocarro para os transportar do atual local de trabalho para o novo e no regresso, mas estes não ficaram satisfeitos com a solução porque implica gastarem mais duas horas por dia para irem trabalhar e perderem a autonomia na deslocação.

O sindicato do 'handling' apresentou, em fevereiro, "uma proposta que sairia mais barata à empresa, e que era do agrado dos trabalhadores, mas que esta não aceitou", afirmou a mesma fonte.

A proposta implicava a atribuição de um subsídio mensal de 350 euros a cada trabalhador, o que, segundo André Teives, "seria muito mais barato" que o custo do autocarro e do parque de estacionamento no aeroporto de Lisboa, que os trabalhadores têm e iriam manter.

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