Instrumento orçamental da zona euro ainda terá "recursos baixos"
O ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo admitiu, esta segunda-feira, que o instrumento orçamental que deverá ser acordado até junho no Eurogrupo ainda terá poucos recursos, mas considerou que com o tempo se fortalecerá e será fundamental na zona euro.
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Economia Mário Centeno
"Até junho vamos definir as traves mestras deste instrumento, que será enquadrado no âmbito do Orçamento Europeu. Começaremos, seguramente, com recursos baixos, aliás abaixo do que alguns desejariam - eu próprio incluído", disse o também presidente do Eurogrupo na intervenção no encerramento da conferência 'Portugal: Crescimento e reformas no contexto da zona euro', organizada pelo Banco de Portugal, em Lisboa.
Ainda assim, Centeno disse acreditar que, "ao longo do tempo, esta ferramenta se tornará central para a zona euro, tornando-a mais coesa, inclusiva e atrativa para o resto da União Europeia".
Em dezembro passado, Centeno recebeu um mandato dos chefes de Estado e de governo da zona euro para trabalhar numa proposta de uma capacidade orçamental própria para a convergência na zona euro, há muito defendida pelo Governo português, e que é suposto ser apresentada em junho de 2019.
No final da reunião do Eurogrupo de fevereiro, Centeno afirmou-se "certo" de que os países da moeda única vão alcançar um acordo sobre um instrumento orçamental próprio para a convergência e competitividade na zona euro até junho.
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