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Trabalho nos transportes tem sido contaminado por "incendiários"

O presidente da Área Metropolitana do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, disse hoje que o seu trabalho na área dos transportes "tem sido contaminado por alguns incendiários", remetendo para a próxima semana novos desenvolvimentos no caso do término dos autocarros.

Trabalho nos transportes tem sido contaminado por "incendiários"
Notícias ao Minuto

18:25 - 22/02/19 por Lusa

Economia Presidentes

"Infelizmente, o meu trabalho tem sido contaminado por uns incendiários, mas eu acredito que no início da próxima semana vamos ter grandes notícias sobre o assunto [mudança do término dos autocarros no Porto], porque eu nunca desisto quando acho que ambas as partes têm razões para ceder mutuamente. Eu não desisto do diálogo", lamentou o autarca no final da reunião do Conselho Metropolitano do Porto (CMP).

Em causa está a polémica em torno da mudança do término de autocarros de operadores privados da zona do Bolhão, no centro do Porto, para o Dragão, contestada por municípios e operadores.

Depois de o vice-Presidente da Câmara do Porto e da presidente da Câmara de Matosinhos anunciarem hoje o alargamento da gratuitidade dos passes para estudantes, o presidente da Câmara de Gondomar, e coordenador da área dos transportes AMP, Marco Martins, defendeu que, sem prejuízo da legitimidade e autonomia de cada autarquia, se tentasse uniformizar as medidas entre municípios, no sentido de não discriminar positiva ou negativamente cidadãos, só porque vivem no concelho "do outro lado da rua".

Questionado sobre se a "ferida" entre a Câmara do Porto e a Câmara de Gondomar não estaria bem "sarada", Eduardo Vítor Rodrigues, lembrou que, como presidente da AMP, compete-lhe ser o "fiel da balança", pelo que, o que tem feito, nos últimos 15 dias, "é tentar chegar a um consenso entre o Porto e Gondomar".

"Nisto, como em tudo na vida, às vezes é mais perverso o efeito dos incendiários do que o trabalho de quem luta pela paz", sublinhou.

No dia 08 de janeiro, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, exigiu "condições e carta-branca para trabalhar" para não abandonar o cargo de coordenador da área dos transportes na AMP.

O autarca de Gondomar disse então querer que fossem "repostas as condições de trabalho" que disse ter tido quando, enumerou, coordenou "processos como o alargamento de linhas do Andante, a descentralização da STCP ou mais recentemente a ajudar Matosinhos a resolver o conflito".

Estas declarações aconteceram no mesmo dia em que a Câmara do Porto revelou ao Conselho Metropolitano do Porto que ia suspender a delegação de competências na gestão da rede de transportes públicos naquela entidade.

Na sequência desta suspensão, a AMP enviou, no dia 12 de janeiro, uma carta ao presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, na qual informa que se desresponsabiliza pela solução encontrada para o término dos autocarros "imposta" por este município.

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