PSI20 segue em baixa alinhado com congéneres europeias
A bolsa em Lisboa segue hoje em baixa, alinhada com a tendência das principais congéneres europeias, com as ações do BCP a pressionarem as negociações.
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Economia Mercado
Pelas 09:00 (hora de Lisboa), o índice português de referência, o PSI20, seguia a recuar 0,41% para 5.291,40 pontos, com 13 ações negativas, uma inalterada (Ibersol) e quatro positivas.
O BCP e a Sonae Capital eram as ações que mais desciam, com perdas de 1,81% e 1,76% para 0,2443 euros e 0,727 euros.
A Pharol seguia também a perder, 1,49% para 0,1716 euros, assim com a Jerónimo Martins e a EDP, que recuavam 0,29% e 0,21% para 12,50 euros e 3,111 euros.
A Galp Energia descia também 0,21% para 16,775 euros.
A liderar os ganhos seguiam os CTT e a EDP Renováveis, que avançavam 0,30% para 3,376 euros e 0,29% para 8,625 euros, respetivamente.
Lisboa seguia alinhada com a tendência das principais bolsas europeias, que estavam hoje em baixa, com os investidores atentos à subida do preço do petróleo, que continua a renovar máximos desde novembro de 2014.
A subida da cotação do petróleo para máximos desde novembro de 2014 ocorreu depois de a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) ter decidido não aumentar os seus objetivos de produção de forma imediata, apesar das pressões dos Estados Unidos.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em alta, a cotar-se a 85,07 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, um máximo desde 2014 e mais 0,10% do que no encerramento da sessão anterior.
Além da subida do preço do petróleo, devido ao temor de um corte da oferta mundial, os investidores continuam atentos a Itália e ao Reino Unido.
O Governo italiano decidiu subir o objetivo do défice para 2019 para 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), tal como exigiam os parceiros da coligação, a Liga e especialmente o Movimento Cinco Estrelas.
Os analistas afirmam que agora se tem de esperar pela reação da Europa face a este objetivo de défice claramente superior ao esperado pelos mercados.
Os investidores também se vão manter atentos ao Reino Unido, tendo em conta que as negociações do 'Brexit' não avançam.
O recrudescimento da guerra comercial entre Washington e Pequim, com a entrada em vigor das novas taxas aduaneiras nos dois países, é outra das preocupações dos investidores.
Hoje arranca a época de apresentação dos resultados do terceiro trimestre, com destaque para a PepsiCo, que vai revelar ao mercado os números da sua atividade no período entre julho e setembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1544 dólares, contra 1,1584 dólares na segunda-feira.
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