Afinal, prolongar a garantia do carro compensa ou não?
Na opinião da DECO, "as extensões de garantia que prolongam o prazo em troca de pagamento raramente se revelam úteis".
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Economia DECO
A garantia de qualquer automóvel comprado novo é de dois anos, mas há a possibilidade de prolongar esse período mediante o pagamento de um determinado montante. A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) explica que as "extensões de garantia que prolongam o prazo em troca de pagamento raramente se relevam úteis".
A DECO deu como exemplo o caso de Mateus Mendes, que aceitou a proposta do concessionário e contratou por 500 euros uma extensão de garantia de dois para quatro anos.
Três anos depois, Mateus Mendes teve de substituir a bateria do veículo e aí começou o problema. "O nosso associado acreditou que a despesa estaria a coberto da garantia, mas a despesa ficou por sua conta", explica a associação.
E não só. Depois da bateria surgiram problemas nos amortecedores e também não foram cobertos pela garantia.
"Mateus não se tinha apercebido desta lista de exclusões no contrato que assinou e acreditava até que a extensão de garantia que lhe venderam não continha exclusão alguma", refere a DECO, acrescentando: "Na lista de exclusões estava referido, entre outras situações, amortecedores e recarga e conservação de baterias de arranque".
Por este motivo, os dois problemas que o veículo apresentou no terceiro ano de vida tiveram de ser "integralmente suportados pelo proprietário".
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