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"Estes milhões têm outro destino": Evitar estragos "nas primeiras chuvas"

No dia em que arrancam as candidaturas aos apoios de 4,5 milhões de euros, na sequência do incêndio de Monchique, o ministro da Agricultura esclareceu que este apoio não é para os agricultores e produtores afetados pelo fogo. “Têm outro destinatário e outro objetivo: que é defender as linhas de água da erosão”.

"Estes milhões têm outro destino": Evitar estragos "nas primeiras chuvas"
Notícias ao Minuto

13:05 - 30/08/18 por Ana Lemos

Economia Capoulas Santos

À margem da visita que fez ao final da manhã desta quinta-feira à AgroSemana 2018, na Póvoa de Varzim, o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, foi questionado pelos jornalistas sobre o novo programa de apoio destinado aos concelhos de Monchique, Odemira, Portimão e Silves, que foram afetados pelo incêndio.

As candidaturas aos apoios de mais de 4,5 milhões de euros - que arrancam hoje e que se prolongam até 30 de setembro - têm, porém, outro destino, conforme explicou o governante. “A nossa primeira preocupação foi responder aos problemas dos agricultores. (…) Os cinco milhões foram destinados aos agricultores que tiveram prejuízos na sequência do incêndio e visa pagar o quê? Os animais que morreram, máquinas e equipamentos destruídos, instalações agrícolas, culturas permanentes”, explicou Capoulas Santos.

Quanto "às candidaturas aos apoios de 4,5 milhões, que hoje abrem, têm outros destinatários e outro objetivo: defender as linhas de água da erosão. Porque nas áreas queimadas com as primeiras chuvas haverá arrastamentos, erosão que contaminará as linhas de água, arrastará solos”.

Para isso, esclareceu o governante, “adotámos esta medida que se chama Estabilização de Emergência e à qual se podem candidatar as autarquias locais, organizações de produtores florestais e até, nalguns casos proprietários individuais”, se em causa estiver um dos “locais identificados” pelos técnicos.

O terreno foi analisado, um “trabalho muito rápido mas muito técnico”, sublinhou o ministro, e na sequência disso os técnicos “elegeram as áreas prioritárias”. Por isso, reforçou, “estes 4,5 milhões, contrariamente às ajudas atribuídas aos agricultores, visam atuar nas encostas, nos maiores declives, nas zonas de perigo de erosão”, portanto “projetos que podem incidir sobre várias propriedades”.

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