Embraer regista prejuízo de 106,1 milhões de euros no segundo trimestre
A fabricante brasileira de aeronaves Embraer informou hoje que registou um prejuízo de 467 milhões de reais (106,1 milhões de euros) no segundo trimestre do ano.
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Economia Fabricante
No mesmo período do ano passado, a empresa havia obtido um lucro de 200,9 milhões de reais (45,6 milhões de euros).
Segundo o balanço financeiro divulgado pela companhia, o resultado negativo ficou a dever-se à queda na entrega de novas aeronaves.
Entre abril e junho, a Embraer entregou 28 jatos comerciais e 20 executivos. No mesmo período de 2017, a empresa havia entregado 35 jatos comerciais e 24 executivos.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês que denomina o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa no segundo trimestre recuou para 599,1 milhões de reais (136,1 milhões de euros) face a 803,4 milhões de reais (182,5 milhões de euros) obtidos no mesmo período de 2017.
Já a receita líquida da empresa alcançou 4,5 mil milhões de reais, apresentando 20% de queda em relação ao mesmo período de 2017 quando o montante foi de 5,7 mil milhões de reais (1,2 mil milhões de euros).
A Embraer justificou que a queda da receita aconteceu "em função de um menor número de entregas nos segmentos de aviação comercial e executiva e uma queda significativa na receita do segmento de defesa e segurança como resultado da revisão da base de custos do contrato de desenvolvimento do avião militar KC-390."
De acordo com o balanço, a dívida líquida da empresa subiu em relação ao ano anterior e atingiu 2,7 mil milhões de reais (610 milhões de euros) em junho.
A Embraer e a gigante de aviação Boeing anunciaram no início do mês um acordo para criar uma nova empresa para a fabricação de aeronaves comerciais avaliada em 4,75 mil milhões de dólares (4 mil milhões de euros) da qual a Boeing controlará 80% das ações.
O acordo ampliará a presença da Boeing no mercado externo e neutraliza a parceria entre a canadiana Bombardier e a europeia Airbus.
Sobre esta negociação, a Embraer destacou que "espera que esta transação seja concluída até o final de 2019 e, uma vez finalizada", traga "recursos significativos em caixa para reforçar o balanço patrimonial da Embraer e gerar lucros significativos aos seus acionistas."
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