Mercado prevê que Brasil terá défice primário de 33,2 mil milhões em 2018
Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda do Brasil reduziram hoje a previsão deste ano do défice primário das contas públicas, de 151,1 mil milhões de reais (33,6 mil milhões de euros) para 149,6 (33,2 mil milhões de euros).
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Economia Brasil
A estimativa, divulgada no boletim mensal Prisma Fiscal, está abaixo da meta de défice perseguida pelo Governo brasileiro, que foi estimada em 159 mil milhões de reais (35,3 mil milhões de euros).
O défice primário é o valor em que os gastos do Governo de um país superam as receitas com impostos e tributos sem considerar o pagamento dos juros da dívida pública.
Já para o ano de 2019, os analistas consultados pelo Ministério da Fazenda aumentaram a estimativa para o défice primário de 117,8 mil milhões de reais ( 26,2 mil milhões de euros) para 123,2 mil milhões de reais (27,4 mil milhões de euros).
A nova projeção está abaixo da meta fiscal do Governo, que prevê um défice primário de até 139 mil milhões de reais (30,9 mil milhões de euros).
Embora os analistas do mercado tenham uma previsão menos pessimista sobre o desempenho da economia, hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um boletim anual sobre o Brasil no qual referiu que a economia brasileira está a apresentar um mau desempenho em relação ao seu potencial.
A projeção do FMI para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2018 é de um crescimento de 1,8% e para o ano seguinte estimam que o crescimento seja de 2,5%.
No documento, o FMI voltou a sublinhar a importância das reformas para a continuação do crescimento do Brasil após uma grave crise económica que afetou o país, principalmente em 2015 e 2016.
O mesmo relatório do FMI reconheceu que "o défice fiscal diminuiu, mas a dívida pública está a crescer e as reformas mais profundas estão atrasadas".
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