Segundo a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, as conversações decorrem entre 2 e 4 de junho, na capital chinesa.
Numa declaração conjunta, difundida no domingo passado, no final de dois dias de conversações, em Washington, a China concordou em "aumentar significativamente" as compras de produtos agrícolas e recursos energéticos norte-americanos.
O documento não prevê, no entanto, que a China pare de subsidiar indústrias chave e garanta uma melhor proteção dos direitos de propriedade intelectual das empresas norte-americanas, as principais fontes de tensões entre os dois lados.
Pelas contas de Washington, no ano passado, a China registou um excedente comercial com os Estados Unidos de 375,2 mil milhões de dólares (320 mil milhões de euros), quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) português.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, exigiu a Pequim uma redução do défice dos EUA em "pelo menos" 200.000 milhões de dólares, até 2020, visando cumprir uma das principais promessas eleitorais.