Chineses têm até final de maio para pedir registo da OPA à EDP na CMVM
A China Three Gorges (CTG) tem até final de maio para fazer o pedido de registo da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a EDP junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), segundo a lei.
© Reuters
Economia Lei
A China Three Gorges (que já é o maior acionista da EDP com 23% do capital) anunciou hoje o lançamento de uma OPA voluntária sobre o capital da EDP, oferecendo uma contrapartida de 3,26 euros por cada ação.
Segundo o código de valores mobiliários, o grupo tem agora 20 dias para fazer a entrega do prospeto da OPA no regulador dos mercados financeiros, com o pedido de registo da operação.
A CMVM tem, então, oito dias (seguidos) para o conceder ou recusar, podendo o prazo ser prorrogado caso haja pedidos de informação complementares, o que muitas vezes acontece.
Quanto à empresa que é alvo da OPA, a EDP, a sua administração tem de, no prazo de oito dias após receber o projeto de prospeto, de divulgar um documento sobre "a oportunidade e as condições da oferta".
A administração liderada por António Mexia poderá vir a considerar esta uma OPA hostil.
Quanto ao prospeto da oferta, esse só pode ser divulgado após aprovação pela CMVM.
A oferta tem, pela lei, um prazo que pode variar entre duas e 10 semanas.
A OPA pode ainda vir a ser revista nos seus termos, desde logo a contrapartida oferecida, antes do fim do prazo da oferta.
O grupo chinês CTG anunciou hoje também uma OPA sobre o capital da EDP Renováveis, oferecendo uma contrapartida de 7,33 euros por cada ação, mas fez essa operação depender do sucesso da OPA sobre a EDP.
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