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Portugal já era competitivo para empresas sediadas no Reino Unido

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) afirmou, em entrevista à Lusa, que Portugal "já era competitivo para empresas sediadas no Reino Unido em determinados segmentos" antes do 'Brexit'.

Portugal já era competitivo para empresas sediadas no Reino Unido
Notícias ao Minuto

06:21 - 02/05/18 por Lusa

Economia AICEP

"A agência não olha para o 'Brexit' só como uma oportunidade. Quer queiramos, quer não, tem várias implicações para Portugal" a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), afirmou Luís Castro Henriques, que está há um ano na presidência da AICEP.

"É preciso não esquecer que também é um mercado exportador muito relevante para o país", acrescentou, salientando que a AICEP tem vindo a analisar a situação.

"A nossa análise, hoje em dia a meu ver, está mais do que consolidada" e indica que "antes do 'Brexit' Portugal já era competitivo para empresas sediadas no Reino Unido em determinados segmentos", afirmou.

Como consequência da decisão da saída do Reino Unido da UE, o que Portugal fez foi "aumentar o número de contactos e a visibilidade" que o país poderia ter para essas empresas, continuou.

"Porque algumas empresas inexoravelmente terão de ter uma escolha na Europa continental", em primeiro lugar, disse.

"Segundo, algumas dessas empresas já o estavam a planear independentemente do 'Brexit'", apontou, pelo que "o 'Brexit' poderá eventualmente acelerar um pouco esse processo".

Em terceiro lugar, "nós achávamos que, tendo em conta" o talento português, "algumas bolsas de investimento já faziam sentido no pré-'Brexit' e, portanto, já estávamos a trabalhar nisso", salientou Luís Castro Henriques.

"Aliás, já temos resultados concretos disso, talvez o exemplo mais visível que posso dar é a [tecnológica] Claranet, que aumentou de forma relevante o seu investimento em Portugal" recentemente, apontou.

Questionado sobre para quando a abertura da delegação da AICEP em Dublin (Irlanda), o presidente da AICEP apontou para 2019.

"Nós, à medida que formos tendo disponibilidade orçamental, iremos implementar as medidas do Plano Estratégico: a abertura em Dublin e Cantão é uma delas. Portanto, assim que conseguirmos ter meios para o fazer, fá-lo-emos", afirmou.

"A nossa previsão, neste momento, é que essas aberturas possam ocorrer no início de 2019", avançou.

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