Em Terracina, na Itália, a seleção lusa entrou no terceiro período a vencer por 3-0, depois dos golos de Bé Martins, Leo Martins e Jordan Santos.
No derradeiro período, Leo Martins 'bisou' e um 'hat-trick' de António permitiu à Espanha reduzir a desvantagem para apenas um golo e estabeleceu o resultado final.
"Foi um bom jogo, impróprio para cardíacos. Fizemos uma exibição categórica nos dois períodos iniciais, mas depois de marcarem o segundo golo, no terceiro período, os espanhóis acreditaram e tivemos de sofrer. Felizmente, o nosso sentido de entreajuda prevaleceu. Tudo está bem, quando acaba bem. Estou muito orgulhoso por termos garantido a nossa terceira final consecutiva. Não é fácil e não é para qualquer equipa. Agora contem connosco", afirmou o selecionador Mário Narciso.
Na final, marcada para domingo, Portugal, detentor de cinco títulos (2002, 2007, 2008, 2010 e 2015), vai defrontar a Rússia, campeã em 2009, 2011, 2013 e 2014, que hoje venceu a Itália, por 4-2, na outra meia-final.
"A Rússia é sempre um adversário muito difícil, mas vou ser sincero e dizer que estou satisfeito por também não termos a pressão do publico italiano contra nós. As finais, como se diz, são mesmo para ganhar e é para isso que vamos lutar este domingo".
Depois de cinco triunfos e oito derrotas, a última dos quais em 2016 frente à Ucrânia, esta será a 14.ª presença da seleção portuguesa no embate decisivo da Superfinal da Liga Europeia.