"Não queríamos este resultado, queríamos ter vencido"

Vasco Seabra admite que golo de Jota prejudicou uma equipa que se queria mais "afoita".

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Carlos Pereira Fernandes
14/05/2017 20:11 ‧ 14/05/2017 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Vasco Seabra

Vasco Sebra não questionou a justiça da vitória do FC Porto sobre o Paços de Ferreira, por 4-1, ainda que reconheça que sofrer dois golos de penálti foi “ingrato”. Na zona de entrevistas rápidas, o técnico admitiu, ainda, que a sua equipa se ressentiu da ausência de jogadores importantes.

Quebra: Não entrámos bem. Entrámos um bocadinho receosos de ter a bola. Depois, com o decorrer do tempo, fomos tendo mais critério na saída e tivemos, antes do golo, duas ocasiões muito boas para marcar. Não conseguimos fazer, mas depois conseguimos. Depois há um lance rápido, de uma falta em que o jogador marca rápido. A bola entra na largura, dá cruzamento e finalização. Sofremos um golo de penálti. A equipa estava estável e na segunda parte iniciamos praticamente a perder, com uma falha nossa. Tivemos algumas situações em que poderíamos ter marcado. Foi um jogo ingrato. Conseguimos, em alguns períodos fazer aquilo que queremos, que é sair com qualidade e critério. Faltou-nos profundidade para manter a bola no meio-campo ofensivo. Sofremos quatro golo, é verdade, mas dois foram de penálti, que são lances ingratos. Não queríamos este resultado, queríamos ter vencido e dado este prémio ao nosso adepto que teve um incidente. Não foi possível, mas queremos terminar da melhor forma.

Golo de Jota: Queríamos entrar mais afoitos, com mais coragem para assumir a bola no meio-campo ofensivo e igualar novamente o jogo. Sofremos e isso acabou por nos afetar, naturalmente. De qualquer das formas, tivemos uma resposta positiva, mas sofremos um último golo de penálti. Até aí, o jogo ficou dividido. O FC Porto relativamente estável, mas nós sem nunca atirar a toalha e a querer protagonizar o que nos tem identificado.

Ausências: Pesa pela competitividade que queremos ter. Não nos refugiamos em desculpas. Colocamos 11 jogadores em quem acreditámos. Foram as incidências que tivemos. Não é momento para arriscar com jogadores porque não queremos comprometer o início da próxima época. Queremos agarrar-nos a estas oportunidades e que o jogo saia valorizado.

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