Iúri Leitão aponta à chegada a Viseu num regresso com "gostinho especial"

O campeão olímpico Iúri Leitão regressa na quarta-feira à Volta a Portugal, apontando forças para a chegada a Viseu, após não ter visto confirmada a hipótese de estrear-se numa grande Volta.

Ciclista Iúri Leitão vence scratch e conquista segundo ouro nos Europeus de pista

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Lusa
04/08/2025 12:41 ‧ ontem por Lusa

Desporto

Volta a Portugal

"Não posso dizer que estou desiludido. Estar na Volta a Portugal é um orgulho para qualquer ciclista português, mas, obviamente que, havendo esperança de estar na Vuelta, fica um sentimento de que podia ter a oportunidade de me estrear numa grande Volta", assumiu o corredor da Caja Rural, em declarações à agência Lusa.

 

O único português a conquistar duas medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos - o ouro, no madison, com Rui Oliveira, e a prata em omnium em Paris2024 - alimentava o sonho de estar na Volta a Espanha, que arranca em 23 de agosto, mas a Caja Rural preferiu trazê-lo à Volta a Portugal.

À Lusa, o vianense de 27 anos mostrou-se satisfeito por regressar a uma prova na qual só esteve uma vez, em 2021, quando alinhava na nacional Tavfer-Measindot-Mortágua.

"Especialmente porque, na minha estreia, não estava no melhor momento da temporada e fiquei desiludido de não poder desfrutar da Volta como desejava. Além disso, gosto muito de voltar a Portugal sempre que é possível e este ano praticamente não competi por cá, dado ao fim 'trágico' da Volta ao Algarve", lembrou, referindo-se à queda que sofreu na terceira etapa e que o deixou com uma lesão na mão direita.

Para Iúri Leitão, correr em Portugal tem sempre "um gostinho especial", porque é por cá que sente "o carinho das pessoas de outra forma".

Apesar do estatuto e popularidade que ganhou com as duas medalhas olímpicas, o corredor luso não sente que terá uma maior responsabilidade na 86.ª Volta a Portugal, que arranca na quarta-feira, na Maia, e termina em 17 de agosto, em Lisboa.

"Tenho a mesma responsabilidade de todas as outras provas, fazer o melhor possível e ajudar a equipa no que me for pedido. Especialmente tendo em conta o trajeto deste ano, que tem tão pouca variedade de terreno, as minhas oportunidades serão poucas, portanto a minha participação será, provavelmente, mais discreta do que eu gostaria", antecipou.

Numa edição excessivamente montanhosa, com seis etapas de montanha e cinco chegadas em alto, o campeão olímpico reconhece que o seu objetivo é bastante simples: "Dado que só há uma hipótese teórica de chegada ao sprint, vou tentar apontar as forças para a chegada de Viseu, assim como estou à espera que façam os outros sprinters".

O ciclista da Caja Rural admite ainda que gostava de "tentar um 'top 10' no prólogo" de 3,4 quilómetros na Maia, na quarta-feira, mas sabe que será "uma tarefa muito difícil".

"À parte disso, resta-me tentar ajudar a minha equipa nos objetivos que definirem", concluiu.

Leia Também: Remco Evenepoel cai mas mantém amarela no Critério do Dauphiné

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