Marcelo Rebelo de Sousa reagiu em direto junto dos jornalistas à morte de Diogo Jota, no Palácio de Belém.
O Presidente da República falou num sentimento maior que a "consternação, que é o choque" e elencou uma vasta lista de motivos para se sentir desta forma.
“Choque porque morreu um jovem de 28 anos, choque porque ia com o seu irmão André, choque porque vivia um momento muito feliz da sua vida pessoal e familiar, choque porque vivia momento muito feliz da sua progressão como jogador quer a nível internacional como na seleção nacional”, disse o chefe de Estado.
"Tinha um futuro pela frente que só podia ser excecional", considerou.
Marcelo disse acreditar que este é “um choque que é partilhado por todos os portugueses” e recordou o último momento em que esteve com Diogo Jota: o momento em que lhe deu “um abraço nos balneários depois da vitória em Munique”, no dia em que Portugal conquistou a taça da Liga das Nações.
“A vida é feita de grandes alegrias e depois de morte”, lamentou, recordando o internacional português como uma pessoa “humilde”.
Diogo Jota e o irmão morreram em acidente de carro em Espanha
Diogo Jota, futebolista internacional português e jogador do Liverpool, morreu depois de um acidente de carro sofrido na zona de Zamora, em Espanha. O atleta tinha 28 anos e acabou por falecer, assim como o irmão André, de 25 anos, que jogava no Penafiel, esta madrugada de quarta para quinta-feira.
O acidente ocorreu, segundo o jornal Marca, em território espanhol depois de um despiste que levou a que o automóvel acabasse por se incendiar perto do quilómetro 65 da A52, perto de Palacios de Sanabria, sentido Benavente. A mesma fonte adianta que o acidente poderá ter sido causado por um dos pneus do automóvel ter rebentado.
Diogo Jota representava atualmente o Liverpool, onde jogava desde a temporada 2020/21, tendo disputado 182 jogos pelos reds e marcado 62 golos. Em Portugal, o minhoto jogou com a camisola do Paços de Ferreira antes de ser transferido para o Atlético de Madrid, onde foi emprestado ao FC Porto, onde ficou apenas uma temporada antes de ser novamente emprestado para Inglaterra, para representar o Wolverhampton, que militava no Championship, tendo ficado a título definitivo por uma quantia de 14 milhões de euros.
Depois de mais duas temporadas ao serviço do Wolves, rumou a Liverpool por cerca de 45 milhões de euros, onde estava na presente temporada.
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