Segundo o jornal italiano La Repubblica, decorrem nesta terça-feira buscas na sede do AC Milan pela Guardia di Finanza, o equivalente à Autoridade Tributária e Aduaneira portuguesa. Estão em curso na via Aldo Rossi, nos escritórios do clube milanês, onde joga o português Rafael Leão.
Segundo o mesmo jornal, não podem ser descartadas notificações aos dirigentes dos clubes sobre possíveis crimes ligados à operação RedBird.
Nos últimos meses, o Ministério Público de Milão lançou investigações relacionadas com a transferência da maior parte das ações do AC Milan, concluída em agosto de 2022, do fundo Elliott para o fundo RedBird.
O CEO do AC Milan, Giorgio Furlani, e o seu antecessor, Ivan Gazidis, estão sob investigação do Ministério Público de Milão pelo alegado crime de emcobrimento de atividade à Federação Italiana de Futebol, segundo a imprensa italiana. Suspeita-se que o fundo Elliott, que vendeu a sociedade em 2022, continua a controlar o clube, mas sob um novo fundo.
Entretanto, o AC Milan emitiu um comunicado oficial sobre as buscas. “No que diz respeito à busca que ocorreu hoje na sua sede, a empresa AC Milan é terceira e alheia ao processo em curso relativo à aquisição do mesmo, concluída em agosto de 2022. A investigação, que envolve também os representantes legais com poder de signatário, Giorgio Furlani e Ivan Gazidis, atual e ex-CEO do Clube, levanta a hipótese de comunicações incorretas à autoridade fiscalizadora competente. A empresa está a prestar total colaboração à autoridade investigadora”, escreveu.
[Notícia atualizada às 16h54]
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